A redução dos níveis de testosterona pode estar associada à chamada Síndrome Metabólica, um conjunto de fatores de risco que favorecem a ocorrência de doenças cardíacas, hipertensão, entre outros problemas. O que ocorre é que a carência do hormônio masculino causa a diminuição da massa muscular e o proporcional aumento da gordura corporal. “Essa gordura pode ser visceral, ou seja, acumular-se próxima aos órgãos. Isso atrapalha o metabolismo e causa a Síndrome Metabólica”, diz a endocrinologista Ruth Clapauch.
Para saber se o homem sofre de Síndrome Metabólica, primeiro mede-se a circunferência abdominal. “A medição deve ser feita na linha média entre o osso do quadril e a última costela”, explica Clapauch. Se o número da circunferência abdominal for superior a 90 centímetros, acende-se o sinal vermelho.
Quem tem Síndrome Metabólica corre risco três vezes maior do que um indivíduo saudável de sofrer um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC) e duas vezes maior de desenvolver diabetes do tipo dois. “O problema é que o homem não se observa muito. Ele vai mudando com a idade e não se dá conta, não procura ajuda. E isso é perigoso”, alerta Clapauch.
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