Saúde e Bem-Estar

5 dicas para estudar nos Estados Unidos

Da redação
26/02/2016 17:50
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Realizar um intercâmbio estudantil ou uma graduação no exterior são coisas bem distintas, como explica Fabio Campos, representante da Embry-Riddle Aeronautical University no Brasil, que mantém parceria com a Phil Young’s English School em Curitiba. “O intercâmbio prevê uma troca, ou seja, se um estudante norte-americano vem ao Brasil, um brasileiro deve ir para lá, além de envolver um menor período de permanência em relação à graduação”, diz ele.
Para fazer uma graduação nos Estados Unidos, não existe algo como nosso vestibular, e sim um processo de avaliação que envolve apresentação de diversos documentos como histórico escolar, carta de recomendação, resultado de teste como o SAT (uma espécie de Enem americano) e ainda o resultado de provas de inglês como o TOEFL e IELTS. A dica 1 é diversificar a escolha. “Na hora de escolher a universidade não se limite a uma delas, fique entre três e cinco opções. Se a primeira for negada, ficam outras possibilidades”, diz ele.
Visto diferente
Fazer graduação ou intercâmbio exige vistos diferentes. A dica 2 é ficar de olho no tipo do visto. Para a graduação nos Estados Unidos, deve ser o F1, que dá o direito de estudar e permite que se trabalhe até 20 horas por semana na área que se estuda, uma espécie de estágio. “A experiência é positiva e ajuda nos custos, mas não cobre os valores gastos para se manter no país”, alerta Campos. Para intercâmbios o visto é o J1, que permite permanência menor no país. Nos dois casos, o visto deve estar ligado a uma universidade, que ao aceitar o estudante emite uma carta, apresentada ao pedir o visto.
Como nos Estados Unidos não há o conceito de mensalidade, prepare-se para desembolsar todo o valor no início do semestre. A dica 3 é planejar. “É preciso se planejar para a variação cambial, para que não seja necessário interromper os estudos”, diz ele.
A dica 4 é planejar as disciplinas que vai cursar lá. Fazer matérias aleatórias nos Estados Unidos e depois tentar equivalência pela instituição mãe no Brasil é uma furada. “Antes de viajar aprove isso com a instituição brasileira”, diz Campos.
Não tenha medo dos alojamentos. A dica 5 é ficar no campus residencial, uma obrigatoriedade no primeiro ano de algumas instituições. Além de ter um custo similar de uma moradia fora da instituição, o aluno ganha em melhor desempenho acadêmico e profissional, além de ter mais segurança e desfrutar de maior interação com os outros alunos.
Para mais explicações sobre a admissão em universidades norte-americanas, acesse http://educationusa.org.br/ ou vá até a FAE Centro Universitário, onde fica um dos escritórios criados pelo Departamento de Estado Americano para facilitar este processo.