Não espere que as pessoas cuidem de você à medida que vai assoprando as velinhas. Prepare a si mesmo para uma vida longa. O geriatra Maurílio Pinto, professor de Medicina da Universidade Positivo e presidente da Fundação de Apoio e Valorização do Idoso (FAVI), diz que só existe qualidade de envelhecimento se há autonomia e independência. “Por autonomia, entendemos que devem ser cultivados o humor e o cognitivo – formado por tudo o que é aprendido, as capacidades de comunicação e a memória. Na independência está a capacidade de cuidar de si e de se relacionar com a sociedade, se consegue viajar, fazer compras sozinha”, explica. É claro que poder contar com a família na hora de encarar uma bengala pode ser determinante para viver esta fase, mas deve-se ter autocrítica e estar atento para perceber como se fortalecer para enfrentar os desafios que virão.
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