A revista especializada americana Pediatrics divulgou esta semana o novo estudo da Academia Americana de Pediatria, que revelou não haver níveis seguros para a ingestão de bebidas alcoólicas de nenhum tipo durante a gravidez, sob o risco de causar deficiências ao bebê. Também não há qualquer indicativo de diferenças entre cerveja, vinho, destilados e outros drinques, que representam risco para a boa formação do bebê em qualquer trimestre da gestação.
Segundo o estudo, o álcool ingerido pela mãe atravessa a placenta e se instala no líquido amniótico, podendo causar problemas neurocognitivos e comportamentais nas crianças, além de possíveis deformidades faciais. Má formação dos órgãos e transtornos como hiperatividade e problemas de aprendizagem podem acontecer em fetos expostos ao álcool aumentando em 12 vezes o risco entre as mães que ingerem bebidas alcoólicas nos primeiros meses, e em 65 vezes se a mãe beber durante toda a gravidez.
Taxativamente, a recomendação final do novo estudo é de que as mães cessem o consumo de álcool assim que descobrirem a gestação, no caso de uma gravidez inesperada. O alerta também vale para quem está tentando engravidar e também durante o período de amamentação.
