Saúde e Bem-Estar
Kate Middleton está grávida pela 3ª vez e sofre com hiperemese gravídica de novo
Como nas duas últimas gestações, a duquesa também está sentindo enjoos e vômitos em excesso na terceira vez. (Foto: reprodução Instagram oficial da família)
A Família Real britânica anunciou na manhã desta segunda-feira (4) que a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, está grávida novamente, à espera do terceiro filho. No comunicado do Palácio de Kesington, a família alertou que, também nesta gestação, Kate está tendo sintomas de Hiperemese Gravídica – condição que faz com que ela sinta enjoos e vômitos em excesso.
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Nas duas últimas gestações, do príncipe George e da princesa Charlotte, Kate teve os mesmos sintomas, que a impossibilitaram de participar de aparições públicas.
Embora não seja uma condição muito comum, a hiperemese gravídica geralmente afeta as gestantes logo no início da gravidez, mas costuma melhorar a partir da 16ª semana. Em poucos casos, os enjoos e vômitos continuam por toda a gestação, o que demanda cuidados com hidratação e alimentação.
Os enjoos e vômitos causados pela hiperemese gravídica são diferentes dos enjoos tradicionais da gestação e tendem a ser incapacitantes. Se os vômitos forem constantes, é importante buscar o médico para que o tratamento seja feito logo no início e, em alguns casos, até mesmo internação.
“Mulheres com estes sintomas podem tentar preveni-los com algumas medidas, como evitar períodos prolongados de jejum, fazendo refeições a cada duas ou três horas e preferindo alimentos mais leves. Também é importante que ela cuide com a hidratação”, explica Vinicius Pacheco Zanlorenci, médico ginecologista e obstetra da Paraná Clínicas.
Outras recomendações do especialista são buscar alimentos a base de gengibre, como balas, que parecem ter uma ação de alívio do enjoo, assim como a vitamina B6 e até mesmo o uso de medicações, em alguns casos. “Existem medicações antiheméticas, seguras para a gravidez, que podem ajudar. É importante lembrar que o enjoo e vômito excessivos não afetam o desenvolvimento do bebê, nem afetam o prognóstico da gestação”, reforça Zanlorenci.
Quando possível, é indicado que a gestante evite algumas situações que podem servir de gatilho para a ocorrência do enjoo ou vômito, como passar perfumes muito fortes, ficar em ambientes muito úmidos ou na presença de fumaça.
Dos sinais mais comuns da condição, a gestante pode apresentar, de acordo com informações compartilhadas pela Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):
– Vômitos constantes e que não passam, mesmo com medicação, antes de 20 semanas de gestação;
– Perda de 4% a 10% do peso corporal;
– Sinais de desidratação grave;
– Alterações em exames laboratoriais.
Várias gestações?
No caso de Kate Middleton, os vômitos e enjoos são comuns todo início de gestação, mas não há como prever ou mesmo prevenir a ocorrência, visto que cada gravidez é única. “A mulher pode não ter os sintomas na primeira gestação, mas ter na segunda. Então não tem como fazer essa correlação de que, se tiver em uma, terá em todas. Mas, é importante lembrar, sintomas de náusea e vômito todas sentem, pois faz parte das mudanças fisiológicas na gestação”, reforça o médico ginecologista.
“Comecei a vomitar uma semana depois de descobrir a gravidez e não parei até o nascimento”
Ao contrário da duquesa de Cambridge, que sofre com os enjoos e vômitos excessivos apenas no início da gestação, a funcionária pública Ana Cristina Garcia, 33 anos, teve de conviver com a hiperemese gravídica durante os nove meses – inclusive no momento do parto.
“Comecei a sentir os sintomas na semana depois de descobrir a gravidez. E não tinha remédio que solucionasse. Vomitava tudo, até água, cerca de 20 vezes por dia. Inclusive no momento do parto. Mas foi ele nascer, parou.”, relata Ana, que teve seu primeiro filho em 2014.
Ao longo da gestação, Ana teve de ser internada de cinco a seis vezes para receber soro e medicação parenteral. “O que acontece com a Kate Middleton é que ela se trata dentro de casa, deve fazer um homecare. Mas, no meu caso, eu tive de ir para o hospital e tomar remédios fortes, que faziam eu dormir o dia todo”, comenta Ana, que passou quase a gestação toda mais em casa do que no trabalho, sendo até mesmo afastada pelo INSS no período.
“Agora estou entre a cruz e a espada. Quero ter mais um filho, dar um irmão ao meu mais velho, mas não quero passar por isso de novo”, desabafa.
hoje com 3 anos
(Foto: Arquivo Pessoal)
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