Muitas mulheres sofrem desconforto durante a relação sexual, seja por infecções, atrofias ou mal formação da vagina, falta de lubrificação, problemas urinários, intestinais e ginecológicos. Entre todas as causas desse desconforto, uma delas é o vaginismo, doença que causa a contração involuntária dos músculos vaginais.
LEIA TAMBÉM
De acordo com a sexóloga e fisioterapeuta pélvica com especialização em saúde da mulher, Lelah Monteiro, a recomendação é que a mulher, ao identificar desconforto ou dores frequentes na relação sexual, procure um especialista.
No caso do vaginismo, existe no mercado uma série de dilatadores que contribuem para a expansão do canal vaginal e relaxamento muscular da região íntima. O uso desses produtos são recomendados por ginecologistas, fisioterapeutas e especialistas em saúde feminina.
Para o uso eficaz dos dilatadores, segundo Lelah, é preciso que a mulher se conheça bem, se toque, ficando atenta à frequência com que sente desconforto ou de como ele se manifesta. “Além disso, as consultas com ginecologista e fisioterapeuta pélvica e realização de exames de rotina são indispensáveis”, aconselha.
O uso dos dilatadores possui eficiência comprovada pelos especialistas. A especialista explica que o corpo de cada mulher reage de maneira diferente mas que, em aproximadamente três meses de tratamento, já é possível observar um resultado positivo.
Ginástica íntima é importante para a saúde
A fisioterapeuta especialista em uroginecologia, Cátia Damasceno, já ensinou mais de 155 mil mulheres a praticarem a ginástica íntima, e mesmo assim se espanta com a quantidade de pessoas que associam a prática apenas às questões sexuais. “As vantagens do pompoarismo vão muito além do aumento do prazer sexual, e ajudam em muitas questões relacionadas a saúde”, esclarece.
A ginástica íntima, de acordo com a especialista, ajuda a diminuir as cólicas menstruais e podem até diminuir o fluxo, fazendo com que o período da menstruação reduza em até três dias. “Como a ginástica fortalece a musculatura da região vaginal, estes músculos mais fortes se tornam uma base mais saudável para os problemas gerador pelo ciclo menstrual”, explica Cátia.