Parei para pensar em moda. Sigo sempre com minha busca de novas referências e explicações para movimentos que envolvem o uso de determinadas peças em nossos tempos. O que vejo são coisas simples de ver, mas que não são fáceis de fazer e tampouco de entender. Quanta contradição! Vejo toques. Uns nos pés. Outros nos tecidos. Alguns nos shapes. Cores fracas e a promessa de um verão mais colorido.
Grandes misturas. Excelentes e surpreendentes voltas. O ano do improvável. O ano dos 80. O ano de misturar xadrez com listrado. Flores com bolas. Tudo ao mesmo tempo e com sensatez. Nada de fantasias. Use tudo, mas use direito. Não esqueça nunca que a roupa é um veiculo de comunicação poderoso. O primeiro que fala por você. Então pense que a moda é um elemento vivo e que pede sua lucidez. Se você não tem tempo para inventar uma boa fórmula, faça de uma forma que seja leve a você e aos outros que vão estar por perto. Didática também vale por aqui. Solta som de Ann Peebles: “Slipped Tripped and Feel in Love”. Grandes beijos.
* * * * * *
Às vezes é melhor pensar no detalhe do que na roupa. Os shapes de 2009 são muitos. Por que esta calça tão curta? Para aparecer melhor sua super sandália. Ah! Use com meia se tiver frio, ok? O verde mais seco é febre.
Eles combinam tanto que parecem ter saído de uma produção de moda. Não é verdade. É foto flagrada e a moda pode ser possível para todos. É apenas o ato de harmonizar cores e formas. Pense nisso. Pesquise um pouco. Dedique um tempo para se vestir.
Nada combinado. Mas não é que o verde aparece, e muito, nas ruas. Pode ser em um toque de manta no pescoço (como na outra foto) ou na sublime saia curta para beijar o namorado. PS: pequenos comprimentos pedem meias escuras e grossas.
A volta mais surpreendente de 2009? A bermuda clochard. O tecido, vinil. A base é clássica, se é que me entende: preto e branco sempre limpam as maiores ousadias.
Para frente…. (foto 4)
Quando a primavera chegar veremos cores clarinhas. Muito salmão. Muita cintura alta. E ainda o toque clássico que apenas um ano de crise pode gerar.