Por ser um cãozinho de pequeno porte – sua altura varia de 25 a 30,5 centímetros – e comprido (com um corpo que lembra o do basset hound), o pembroke tem tendência a engordar. Por isso, é necessária uma alimentação adequada e uma rotina de exercícios. “É a única preocupação que o dono deve ter com a saúde do bichinho. No mais, é muito fácil lidar com ele”, comenta Elizabeth. Essa característica, além da tranquilidade, torna-o recomendado tanto para casa quanto para apartamento. A pelagem é média e grossa e pode ser tricolor (preta, branca e bege) ou bicolor (branca e bege).
De acordo com a criadora, não há muitos pembrokes por aqui, por conta dos cuidados necessários na reprodução e no parto. No Fly Away, a inseminação das fêmeas é artificial e os filhotes só nascem de cesariana, por serem muito grandes. “Isso eleva o custo de criação”, comenta. Mas ela garante que vale a pena.
Omar Casagrande, criador de collies, tem um pembroke de estimação e garante que a raça é encantadora. “Ele é muito companheiro e independente”, afirma sobre Alenclaud Lorenzo, um filhotinho de pelo amarelo e branco. Casagrande o trouxe da Argentina quando tinha 80 dias, e hoje, com 18 meses, Lorenzo já tem no currículo a participação em duas exposições do Kennel Club.
Originário do País de Gales, o pembroke, apesar de algumas similaridades com o cardigan – outra variedade de welsh corgi –, é menor, parece com uma raposa e não tem cauda.
O pembroke conquistou espaço nos castelos da Rainha Elizabeth II, que tem alguns deles correndo soltos pelas dependências. Em 1933, quando completou 19 anos, a então princesa ganhou de presente do pai, o Rei George VI, uma fêmea da raça. Depois disso, o pembroke passou a ter status de realeza.
Direto dos bosques noruegueses
Como o próprio nome diz, o gato norueguês da floresta (norwegian forest cat) é original da gelada Noruega. Acredita-se que a espécie, considerada a mais antiga da Europa, tenha acompanhado os vikings em suas embarcações, entre os séculos 8 e 11. No Brasil, a raça é relativamente nova: foi trazida ao país há cerca de cinco anos, segundo Marcelo Fernandes, criador da raça e proprietário do gatil Mapache, de São Paulo. Ele mesmo trouxe o primeiro exemplar de Portugal. “Adquiri apenas um macho, para ver como se comportava no clima mais quente do Brasil. Não houve alteração nem na pelagem nem no comportamento. Depois, busquei a fêmea, da Itália, e comecei a criação”, conta.
Apesar da aparência selvagem deste gato acostumado a viver nos bosques noruegueses, eles são extremamente dóceis. “Gostam de interagir com as pessoas e não têm problemas com outros animais”, diz Fernandes. Considerado um gato gigante, o norueguês chega a ultrapassar um metro, se medido do focinho até a ponta do rabo. Apesar do tamanho, o criador garante que são ideais para apartamentos, por conta do temperamento tranquilo. “Esse traço de personalidade é tão marcante que eu já recebi pedidos de pessoas de mais idade que, por recomendação médica, queriam um gato como companheiro”, comenta. Os pelos longos e volumosos não se soltam tanto quanto os de outras raças. As cores variam do preto ao branco puro, passando por diversas tonalidades e misturas de marrom, vermelho e cinza, constituindo uma série de 50 combinações.
A advogada Claudia Moral, que mora em São Paulo, possui três gatos de raças diferentes em seu apartamento e garante: o norueguês é o rei da casa. “Ele é muito brincalhão e carinhoso, quer sempre ficar perto da gente. Esse comportamento faz as pessoas se apaixonarem”, explica. Com pouco mais de 1 ano – e quase cinco quilos –, Johnny adora tirar fotos. “Parece que ele diz ‘olha como sou lindo’”, brinca Claudia.
Serviço
Gatil Mapache – Site www.mapache.com.br Telefone: (11) 9938-5232. E-mail: atendimento@mapache.com.br. O gatil entrega em todos os estados brasileiros.
Canil Fly Away (Von Heiss) – Estrada da Colônia Cristina, s/nº, Campo Largo (PR). Telefone: (41) 8483-4414 (Elizabeth). Site: www.vonheiss.com.br. E-mail: contato@vonheiss.com.br
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