Mascote Fit

Animal

Cães e gatos livres das pulgas

Paula Diniz, especial para a Gazeta
07/11/2009 02:17
Com a chegada do calor, esses parasitas encontram condições favoráveis para se proliferarem, porque as altas temperaturas e a umidade favorecem a eclosão dos ovos. Mas os cuidados devem ser mantidos o ano todo. “O momento ideal de evitar as pulgas é no inverno, quando ainda não há infestação”, explica Henemann.
Coceira insistente, irritabilidade e pele avermelhada são alguns dos sintomas da presença delas nos bichos. “Em casos mais graves, o animal perde pelos, fica agressivo e até para de comer”, diz Adolfo Sasaki, médico veterinário do Vet­san Centro Veterinário. Se não fo­­rem eliminadas, as pulgas causam anemia e transmitem verminoses. “O animal se coça com os dentes e acaba engolindo as pulgas. Dentro delas está o verme dipilidium, que se desenvolve no intestino”, explica.
O motivo da típica coceira é a dermatite alérgica à saliva da pulga e pode resultar em infecções e ferimentos severos. E elas não incomodam só os pets. “Na ausência de cães e gatos, as pulgas buscam outros hospedeiros, inclusive humanos”, afirma Sasaki.
Os métodos mais utilizados para controle de pulgas são os comprimidos de curta e longa ação, medicações tópicas aplicadas sobre a nuca do animal, sprays, coleiras antipulgas e pulverizadores de ambientes. O médico veterinário deve auxiliar na escolha do tratamento adequado.
Segundo Sasaki, o tratamento eficiente é aquele que mata as pulgas adultas e impede o desenvolvimento de ovos e larvas no ambiente. Para isso, em casos de infestação é recomendado manter o tratamento por seis meses. “Com o processo de intoxicação elas são eliminadas em todas as fases do seu ciclo”, explica Henemann. Ele alerta que o uso inadequado dos medicamentos compromete sua eficácia. “Além de não resolver o problema, doses menores do que a indicada tornam as pulgas mais resistentes e, em excesso, podem intoxicar o animal. Por isso, devem ser usados exatamente conforme a posologia.”
“Os produtos para pulverizar ambientes, como talcos, sprays e líquidos para diluir, impedem o desenvolvimento de ovos e larvas”, diz Sasaki. Em casos de infestação maciça, a recomendação é dedetizar a casa ou apartamento com uma empresa especializada.