Quem adota esses pets, no entanto, precisa conhecer bem a diferença. “Não confundir espécies é importante para acertar no cuidado, cada uma tem um tipo especial de tratamento”, diz Rafaella, que também é zootecnista e responsável por uma criação de quase 2 mil chinchilas em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.
Os roedores diferem em tamanho, alimentação, interação e hábitos. A chinchila e o porquinho-da-índia são maiores que o hamster, por isso precisam de gaiolas e assessórios adequados. É o caso das gaiolas e dos mordedores de madeira, úteis para impedir que os dentes cresçam demais.
O mesmo vale para a escolha dos alimentos. Hamsters e chinchilas precisam de comida desidratada, como alfafa e frutas. Se saírem da dieta, podem ficar com problemas de intestino. Porquinhos-da-índia, por outro lado, adoram folhas frescas.
Comportamento
Os hábitos higiênicos também mudam de espécie para espécie. Somente o porquinho-da-índia pode tomar banho com água e, mesmo assim, não pode ser sempre. “Se o pelo ficar molhado, eles podem ser contaminados por algum fungo e adoecer”, explica o vendedor Walasse Lisboa, da Zoo Shop. O banho mais comum é com pó de cerâmica, que elimina a sujeira a seco.
Todos esses roedores devem ser criados em gaiolas. Se soltos, o hamster e o porquinho-da-índia precisam ser colocados em esferas de plásticos transparente – como visto na animação Bolt – O Supercão (2008) ou no filme Força-G (2009). Diferentemente da chinchila, que pode ficar solta eventualmente dentro de casa e cria uma empatia maior com o dono, podendo até reconhecer sua voz.
