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Animal

Gato abissínio, dócil e brincalhão

Valéria Palombo, especial para a Gazeta
04/07/2009 03:12
A gata Brûlée, que faz 4 anos em agosto, confirma as características da raça, como cita a sua dona, Maristela Filippon Martins de Oli­veira. “Todo dia ela quer colo e vem pedir, miando e ronronando.” A consultora de empresas vive em Curitiba, mas comprou a gata em Belo Horizonte (MG).
“É uma raça nova no Brasil, por isso resolvi trazer para o Paraná”, comenta o médico veterinário Marcel Mattar, dono do único gatil de abissínios cadastrado pelo Clube do Gato do Paraná. No gatil de Mattar, em Paranaguá, no Li­­toral, o preço dos filhotes castrados é de R$ 1,5 mil pelo macho e R$ 2 mil pela fêmea.
Para compensar o investimento, é fácil cuidar e escovar o pelo curto, fofo e brilhante, na cor rudy, próxima do pardo e mais comum entre os coelhos. Professora da Universidade Tuiuti do Paraná, a médica veterinária da Mania de Gato, Marúcia de Andrade Cruz, recomenda para o abissínio os cuidados válidos para todos os gatos, ração adequada e água fresca, e dá dicas especiais para a raça.
A médica sugere que os donos coloquem telas nas janelas de apartamentos e cuidem para que o abissínio não tenha acesso a brinquedos ou objetos pequenos e cordões. “Co­mo ele gosta de correr, pode se jogar pela janela. E como é muito curioso, está sujeito a engolir o que não deve, e acabar com perfurações e obstruções intestinais”, explica Marúcia.
A médica diz que não é interessante ter um abissínio em apartamentos pequenos, já que a raça precisa de espaço. “A Brûlée não para um minuto, parece cachorro”, co­­menta a dona da gatinha com nome de doce francês. A gata de Maristela também tem outra característica da raça, de gostar de água. Vive subindo na pia para brincar com os filetes que saem da torneira.
“Por isso, quem prefere um bichinho mais parado deve procurar um persa ou persa exótico, que só ficam no sofá”, orienta o criador da raça Marcel Mattar.