É inegável que cães podem transformar a vida de seus donos, mas quem disse que eles também não podem contribuir para mudar o mundo? Exemplos não faltam: desde Péritas, o cão que morreu para salvar o imperador grego, Alexandre, o Grande, de ser esmagado por um elefante durante uma batalha, até Peps e Fips, mascotes do compositor Richard Wagner que inspiravam suas obras, são alguns pets que influenciaram a História.
Essas e outras curiosidades estão no livro 100 cães que mudaram a civilização, do americano Sam Stall, recém-lançado no Brasil pela Editora Prumo. A obra traz as histórias de cem mascotes que se destacaram por sua coragem, talento ou inteligência. A seguir, conheça alguns desses cães:
Coragem
Apesar de não gostar de cachorros, o imperador francês Napoleão Bonaparte deveu sua vida a um anônimo de quatro patas. Em 1814, Bonaparte foi obrigado a viver na Ilha de Elba, próxima à Itália. Após dez meses de exílio, aproveitou uma noite chuvosa para fugir em um pequeno barco. Tudo ia bem, até que o imperador ficou em pé para comemorar. A embarcação não aguentou e ele caiu no mar. Sem perceber o ocorrido, a tripulação continuou a viagem. A sorte foi que um barco de pesca viu a situação e o cão terra-nova de um dos pescadores pulou para resgatar o imperador. Como não sabia nadar, Bonaparte se agarrou ao cão até o resgate.
Pet talentoso
O psicanalista Sigmund Freud era um apaixonado por cães. Um de seus preferidos era Jo-Fi, um chow-chow que tinha o privilégio de acompanhar suas sessões, porque Freud o considerava capaz de analisar os pacientes. Segundo o psicanalista, se o paciente estava em paz, Jo-Fi se deitava perto dele; se estivesse cheio de tensões, o chow-chow se afastava e observava à distância. Jo-Fi também podia indicar o momento em que uma sessão tinha acabado. Após 50 minutos no consultório, se levantava e ia em direção à porta. Freud já sabia que era hora de encerrar a conversa.
Cão-herói
Não é exagero dizer que o vira-latas Pickels salvou a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Meses antes do início do evento, a taça Jules Rimet, que seria dada ao campeão do torneio, foi roubada em Londres, o que gerou uma “caçada” em busca dos ladrões. Em uma tarde, o londrino David Corbett passeava por seu bairro com o mascote Pickels quando o cachorro correu, cavou a terra e encontrou um pacote. Corbett abriu o embrulho e descobriu que seu vira-latas era um herói: havia encontrado a Taça do Mundo. Pickels se tornou tão conhecido que até foi convidado de honra da festa em comemoração ao título mundial da Inglaterra naquele ano.
Lealdade a toda prova
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Serviço
O livro 100 cães que mudaram a civilização, de Sam Stall, é publicado pela Editora Prumo, tem 248 páginas. Informações: (11) 3729-0244 ou pelo site www.editoraprumo.com.br
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