Conduzidos por dois amigos dos noivos, os cachorrinhos entraram cada um de uma vez e emocionaram os convidados. “Achei a coisa mais linda”, lembra Nancy Sávio, amiga da noiva. “Quem a conhece sabe que os cachorros são sua vida”, diz. Ana é veterinária, dona do petshop e de seis cachorros, três whippets, um dálmata e dois pointers. As whippets sempre foram seu xodó, tanto que a acompanham o dia todo, até no trabalho.
“Ela anda com as whippets e eu com o 113. Quase sempre que nos encontrávamos estávamos com os cachorros”, conta Roberto, mais conhecido como Beto. Ex-militar, o empresário, apesar de gostar de cachorro, não tinha um animal de estimação até conhecer Ana e rapidamente ser contagiado. Com dois meses de namoro comprou o rottweiler e batizou de 113, número pelo qual era conhecido no exército.
Tudo foi rápido na história de Beto e Ana. Se conheceram no começo do ano passado e logo de cara viraram amigos. Em dois meses, começaram a namorar. Um mês depois já estavam planejando o casamento. Apesar de os cachorros estarem sempre por perto, a ideia de eles participarem do casamento surgiu só três semanas antes da cerimônia. Foi uma correria para encontrar uma costureira que pudesse fazer o fraque e o vestido de noiva a tempo.
“Adaptei um vestido mais simples. Comprei as pedras e eu mesma bordei a cauda e o véu”, afirma Ana. O fraque foi provado algumas vezes antes dos arremates finais. Os modelitos foram um sucesso e Tanange e 113 se comportaram como manda a etiqueta (com direito a desfile e pausa para foto). Antes da cerimônia, os dois foram ensaiados para evitar imprevistos. “Confio no 113, eu o adestrei e ele é bem comportado. Assim mesmo, levamos os dois para conhecer o local da festa uma semana antes”, diz Beto.
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