“É um peixe para quem já tem alguma experiência, não é para aquaristas iniciantes. É necessário ter um aquário grande, cuidar bem e trocar a água. Algumas pessoas querem um acará, mas preferem esperar um pouco para se familiarizar com os cuidados”, conta Mário Farias, da Aquabeta, que vende peixes ornamentais. Os cuidados já começam na hora de ambientar o peixe em sua nova casa. É recomendado um período de quarentena, no qual o acará deve ficar parte do tempo em um aquário sozinho e a outra em ambiente coletivo.
Por ser tímido, o ideal é ter pelo menos três acarás disco, para que eles vivam em cardume, como acontece na natureza. A espécie pode chegar a viver dez anos, e a maior parte das doenças é evitada se a higiene do aquário e os devidos cuidados com manutenção forem seguidos.
Nomes exóticos
O acará disco é conhecido por suas estampas diferentes e cores fortes. Muitos aquaristas cuidam da iluminação de seus aquários de maneira a ressaltar esta característica. Com frequência são criadas novas espécies e “modelos” no Brasil e no exterior, que recebem nomes exóticos como golden snakeskin, pigeon blood e marlboro red. Segundo Cássio Inoue, da loja Nigrans, fatores como novidade, cor e estampa determinam o preço, que pode variar de R$ 50 até R$ 1.200. O acará azul turquesa, por exemplo, já é criado no Brasil há 15 anos e no exterior há 30, o que o torna um dos modelos mais comuns e de preço mais acessível.
Para quem opta por criar este peixe, o trabalho compensa. “Ele é um peixe muito calmo e dócil, chegar a comer da mão do dono”, conta Farias.
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