um calor sem escalas. Como ficam bem próximos do chão, o calor é mais intenso para eles e, por causa disso, os donos precisam reforçar os cuidados para não haver desidratação, fadiga em demasia, hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal) ou queimaduras nos coxins (as “almofadinhas” das patas).
O calor é mais intenso para eles, e os donos precisam reforçar os cuidados para não haver desidratação e fadiga em demasia (Foto: BigStock)
O verão ainda não começou oficialmente, mas o calor já deu as caras em Curitiba e, assim deve ser:
um calor sem escalas. Como ficam bem próximos do chão, o calor é mais intenso para eles e, por causa disso, os donos precisam reforçar os cuidados para não haver desidratação, fadiga em demasia, hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal) ou queimaduras nos coxins (as “almofadinhas” das patas).
um calor sem escalas. Como ficam bem próximos do chão, o calor é mais intenso para eles e, por causa disso, os donos precisam reforçar os cuidados para não haver desidratação, fadiga em demasia, hipertermia (aumento excessivo da temperatura corporal) ou queimaduras nos coxins (as “almofadinhas” das patas).
Ficar atento ao horário dos passeios é a principal recomendação dos especialistas. “O ideal é sair após o pôr do sol. Quando não der para evitar os horários mais quentes, a alternativa é procurar locais com bastante sombra”, explica a veterinária Clarissa Zani. “Além disso, é essencial beber bastante água, tosar o pelo e usar protetor solar, próprio para animais, fator 30 abaixo dos olhos, nas orelhas e sobre o focinho sempre que eles permanecerem no sol”, complementa o veterinário Humberto Dias Filho.
Para hidratar, a água é indispensável e deve estar sempre fresca. “Por dia, um pet deve beber pelo menos 40 ml por quilo de peso”, orienta o veterinário. Quem tem animais com focinho curto (como pug, bulldog, boxer, gato persa e himalaia) deve evitar submetê-los a situações de grande estresse, como viagens longas e tosa. Pela anatomia, o esforço cardiorrespiratório deles é maior.
Banho e tosa
Manter o pelo tosado, bem rente à pele, também é importante no calor, para dar mais conforto ao animal, como afirma o veterinário João Paulo Amadio, da Clinivet. Flaviana percebe que toda vez que seus cachorros são tosados eles parecem ficar mais confortáveis. O veterinário diz ainda que gatos também podem ser tosados, mas é necessário avaliar que reação esse procedimento provocará no felino, em termos de estresse.
Para refrescar, os animais podem tomar banho uma vez por semana e algumas raças, como o labrador, até podem brincar com a água diariamente, em uma piscina abastecida com água de torneira. Flaviana afirma que de vez em quando brinca de esguichar água da mangueira neles. Nessas situações, é importante lembrar sempre de proteger o ouvido do animal e secar bem o pelo depois da brincadeira. Mas fique de olho na temperatura do secador, para não queimar a pele do bicho e acabar com toda a sensação de refrescância do banho.
Fique de olho
Confira alguns sinais de que o pet não está bem:
• Queimaduras
“Se o animal apresentar vermelhidão, bolhas, pele ressecada e descascada, ele pode estar queimado de sol. Cães e gatos de pele clara têm mais chances de desenvolver câncer de pele”, alerta Dias Filho.
• Ectoparasitas
“A coceira é o principal indício de infestação por pulgas e carrapatos, que se proliferam mais neste período. É importante que o seu bichinho esteja com as vacinas e vermífugos em dia”, revela Clarissa Zani.
• Otite
“Coçar a orelha ou sacudir a cabeça são alguns dos sintomas. Se ele gosta de brincar na água (não na praia, claro!), depois é preciso secar corretamente os ouvidos, principalmente daqueles com orelhas longas”, conta a veterinária.
• Hipertermia
“Febre, taquicardia e vômitos são sinais de que o bichinho não está conseguindo perder o calor necessário. Nesses casos, procure um veterinário com urgência”, alerta Clarissa.
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