Um brinde com tequila
Na primeira vez, Marcus viu Karla, mas Karla não viu Marcus. De longe, observando a moça de longos cabelos escuros e sorriso doce que treinava na mesma academia, ele se deu conta de que ela o atraia. Mas não tomou iniciativa. A chance de conhecê-la veio mais tarde, em uma confraternização da academia em uma balada de Curitiba. Lá, um instrutor apresentou os dois logo no começo da noite. Mas a conversa não engrenou. Coube a Karla, percebendo o interesse do rapaz, retomar a conversa. Ela se aproximou e perguntou se ele não queria tomar uma tequila, já que ela estava com vontade de pegar uma dose da bebida. Ele topou. Dessa vez a conversa fluiu e os dois não se largaram mais. Começaram a namorar naquela noite mesmo.
Um ano depois, Marcus planejou uma surpresa para a namorada. Ela estava trabalhando no litoral, na Operação Verão (é servidora do Tribunal de Justiça) e ele iria buscá-la para o réveillon. Mas antes, propôs uma passadinha na praia, para “ver se tinha movimento”. Ela topou e, chegando lá, foi surpreendida com o pedido de casamento. O noivado durou três anos, preferiram comprar um apartamento na planta e esperar que ficasse pronto antes de casar. “Nunca houve uma briga que a gente não resolvesse antes do fim do dia”, conta Marcus, que é jornalista e trabalha na tevê e-Paraná. E olha que ele é coxa-branca e ela, atleticana! Após o casamento, um brinde com tequila lembrou como tudo começou.
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