
Sem poder entregar muito sobre a escolha, o baixista Fabiano Cordoni diz apenas que será música não inédita. “O que o público pode esperar é uma música com a nossa pegada, nesse estilo misturando rock com jazz que temos feito. Esperamos que gostem bastante”, contou ao Viver Bem.

A música é surpresa. O que o público pode esperar é uma música com a nossa pegada, nesse estilo misturando rock com jazz que temos feito. Esperamos que gostem bastante.
Nosso estilo é pouco difundido no Brasil, diferentemente de rock, forró, pop e reggae. Nossa estratégia — que deu certo até agora — foi mostrar ao público músicas conhecidas na nossa roupagem. Para que as pessoas pudessem entender.
Ah, é difícil. Em quatro apresentações, fomos os últimos a se apresentar em uma delas. Nas outras três, fomos a primeira ou a segunda. E é bem diferente. Mas sentimos que a banda hoje tem um certo gosto popular. Não digo que somos favoritos, mas estar entre as nove que podem ganhar é uma vitória para o nosso estilo.
Na hora do programa o nervosismo é grande, você não tem noção do que é não subir o telão. Só estando lá para entender.
O que a gente viu, disso de ser bom tocar primeiro ou não, é que as primeiras bandas pegam a audiência do Fantástico, que é um bom impulso. Por outro lado, agora no fim, como as pessoas já pegam gosto pelas bandas, ser o último é bom. No último domingo, a Scalene [banda concorrente de São Paulo] tocou por último e os fãs dela aproveitaram para colocar “não” para todas as outras bandas [votação pelo aplicativo]. Daí quando chegou a vez deles, os outros fãs não conseguiram fazer o mesmo porque já tinham ido dormir. É um pouco subjetivo. Olhando agora, acho que ficar por último pode ser melhor. Mas eu prefiro ficar entre as primeiras.
Na minha opinião a Scalene é preferida. São excelentes músicos, a banda é boa e já tem fãs. Mas no domingo, a Supercombo, que na nossa cabeça iria para a final, caiu. Agora está super afunilado. É bem complicado [dizer isso].
A Sandy e o Paulo Ricardo sempre pediram para mostrar mais coisas nossas, com a nossa cara. E acho que faz sentido.
Posso dizer que ele dá bons conselhos ao vivo, no programa.
Gostaria muito que a gente ficasse para o top 7. Temos uma chance, a gente corre por fora como azarão até pelo estilo musical. Torcemos para pegar os fãs das bandas que saíram.
É o nosso sonho realmente. Se a gente não ganhar, só a exposição que tivemos está muito bacana. Podemos mostrar quem somos para o Brasil inteiro, concorremos com gente do Maranhão ao Rio Grande do Sul. Até já tocamos no Programa do Jô e no da Ana Maria Braga, mas o SuperStar levou o nosso nome para outro patamar. Então o nosso sonho é que a Som Livre nos veja com carinho e tenhamos música na novela mesmo [risos], para continuarmos nosso trabalho. Mesmo porque a Malta [ganhadora da edição de 2014] está muito bem mesmo.