Escolhido para promover a Campanha #PAUSANAPAF, destinada à divulgação da doença genética chamada paramiloidose, o ex-jogador Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, fala da importância do papel social dos atletas. Longe das quadras, o ex-jogador de 46 anos leva uma vida agitada. Apontado como um dos 125 maiores jogadores vivos do mundo, o atleta foi recordista de jogos pela Seleção Brasileira e participou de quatro Copas do Mundo.
Atualmente se envolve em causas sociais e se dedica aos cuidados com a família. Confira a entrevista que ele concedeu com exclusividade ao Viver Bem:
Para começar, o seu dia-a-dia é muito agitado?
Cafu: Adoro cuidar dos meus netos, depois que faço isso vou tocar a minha vida. Sou embaixador de três grandes empresas: Ambev, Adidas e Fifa. Além disso, tenho duas empresas, uma de gerenciamento de atletas e uma de promoções e eventos. Também cuido da Fundação Cafu e participo de eventos ligados ao futebol. Costumo viajar bastante representando o nosso país. Tudo isso dá bastante trabalho (risos).
A Fundação Cafu já atua há 15 anos na Zona Sul de São Paulo. Qual é o trabalho realizado pela instituição?
Cafu: Atualmente a Fundação trabalha com 950 crianças, focando na inclusão social. Queremos, por meio de cursos profissionalizantes e reforço escolar, formar cidadãos e não atletas. Reconhecemos a importância de um apoio na vida do jovem.
Quais são seus cuidados com a saúde e com a beleza?
Cafu: Sempre que posso, eu treino. Em todas as viagens levo meu kit musculação para me exercitar. Tenho necessidade de manter a forma física, afinal, fui um atleta de alto nível e sei que manter o corpo em movimento é valioso. Em relação a beleza, só cuido do meu cabelo (brincadeira). Nunca tive muito cuidado com isso, não (risos).
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Você é embaixador da Campanha #PAUSANAPAF. Acha importante a participação de atletas nessas ações?
Cafu: Quando fui convidado, aceitei de prontidão. Sei quanto é importante uma simples palavra, um incentivo vindo de um atleta. Nós temos muita visibilidade e a paramiloidose é uma doença pouco conhecida, até mesmo pelos médicos. O nosso objetivo principal é divulgar, para que mais pessoas tenham acesso aos tratamentos e tenham o diagnóstico mais cedo. Existe uma grande possibilidade de fazer com que os jogadores, neste campeonato brasileiro, realizem ações para disseminar informação sobre a doença.