Celebridades

De passagem em Curitiba, Dr. Rey aposta em procedimentos estéticos e critica cirurgias

Bel Victorio
24/08/2015 18:27
Thumbnail
De terno slim azul, gravata roxa e óculos espelhados, Robert Rey chega a uma clínica localizada no Bigorrilho. Ele veio a Curitiba inaugurar a 25ª Estética Hollywood, primeira franquia do sul do Brasil. Na ocasião, conversou com jornalistas e blogueiros sobre tendências no mercado da beleza com “muito humor, paqueradinha, choque e muita ciência”, combinação, que, segundo o próprio, é a fórmula do seu sucesso.
O médico, que ficou conhecido pelo reality show Dr. 90210 em 2004, observou o boom das cirurgias plásticas ser substituído por uma corrida em busca de procedimentos não invasivos –  que são os únicos disponíveis na rede. Para ele, um dos motivos para não fazer uma cirurgia plástica, fora o custo mais elevado, é o perigo de ser contaminado por bactérias resistentes ou de ter o pulmão ou o nervo ciático atingido.
Segundo o médico, o número de cirurgias de facelifting (para levantar o rosto) caiu pela metade no último ano. “Você paga caro e tem uma cicatriz de sete centímetros, com uma aparência falsa”, comenta Rey.
Era do bumbum
Para o cirurgião, as mulheres estão preferindo os seios estão mais naturais, depois de um aumento discreto com injeção de células tronco ou de um tratamento apenas para levantar com radiofrequência. “Aquele seio grande está fora de moda. Hoje só o bumbum está em alta”. Para deixar o derrière em dia, a clínica oferece Shakebum, procedimento que promete empinar, enrijecer e combater a celulite. Não permanente, a técnica importada de Israel combina radiofrequência, que aperta a região, com a corrente de Aussie, para dar volume.
O cirurgião também destacou que as brasileiras costumam ter acne no rosto e poros abertos, devido ao estresse e à poluição. A luz pulsada é uma solução nesse caso. Fora isso, a dica é rir de si mesmo: “Semana passada eu fiz foto pelado, aos 53 anos. E daí? A vida é curta demais para a gente levar a sério. Notei que o brasileiro foi ‘esfriando’ nos últimos anos. Mas sabe o que a gente exporta? Carisma. Nossa pegada”.