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HIGH END: A jornada de sucesso da Louis Vuitton
A “Petite Malle”, criada por Nicolas Ghesquière.
Muitos dos consumidores da Louis Vuitton mundo afora, que buscam pelas bolsas-desejo da label francesa, não imaginam o que há por trás dessa maison de mais de 150 anos, considerada uma das grifes de luxo mais valiosas do mundo, com faturamento de bilhões de dólares. Qual o segredo de tanto sucesso?
A tradição começou da vontade do jovem Louis Vuitton de revolucionar o trabalho em madeira e como eram feitos os “baús de viagem” usados pela alta sociedade da época. O desafio era criar algo que fosse lindo e funcional e pudesse ser usado nos grandes deslocamentos. Em 1854 ele fundou a Maison Louis Vuitton Malletier, aos 34 anos, e criou peças inovadoras, como os baús que viravam camas. Criou um tecido altamente resistente e a prova d´água, assim como passou a usar ponteiras de metal, tornando os baús mais resistentes.
A história seguiu com o filho George, que em 1896 criou o monograma que diferenciaria o seu produto das cópias da época. De lá pra cá, a marca se modernizou, mas sempre com o savoir-faire característico francês. Hoje, a fabricação acontece em ateliês na França. A família segue atuante, com Patrick Vuitton, da quarta geração, no departamento de special order que fica em Asnières-sur-Seine, próxima de Paris, onde tudo começou.
Em 1997, já pertencente ao grupo de luxo LVMH, outra revolução deu-se na maison com o convite a Marc Jacobs para trazer frescor com a produção de linhas de roupas, sapatos e até joias. Marc trouxe artistas como Takashi Murakami, Stephen Sprouse e Damien Hirst para colaborações especiais. Atualmente, o estilista francês Nicolas Ghesquière é quem está à frente da direção criativa da grife.
Essa história está contada na exposição Volez, Voguez, Voyagez, em cartaz no Grand Palais, em Paris, até 21 de fevereiro. Uma oportunidade de descobrir o verdadeiro conceito do luxo.
