Bruna Marquezine brilha como a batalhadora Marizete na novela das sete. Foto: TV Globo/Divulgação
Minha avó já dizia: mais vale um feijão com arroz bem feito do que uma mistura meia boca. Esse ditado, na tevê, não poderia ser mais verdadeiro, num momento em que se alternam apostas em novelas com “enredo clássico” e nas tramas chamadas “inovadoras”, mas que nem sempre caem no gosto do público.
I Love Paraisópolis é a prova de que o feijão com arroz bem feito é melhor do que invencionices sem pé nem cabeça, como foram Tempos Modernos, Além do Horizonte e Geração Brasil. O folhetim das 19 horas aposta em uma leitura moderna da Cinderela, tendo Bruna Marquezine como protagonista. A atriz se sobressai por apresentar uma mocinha determinada e valente, a exemplo das heroínas de Janete Clair.
Bruna em nada lembra a chorosa e chata Luísa de Em Família. A trama apresenta um roteiro ágil, dinâmico e focado em poucos personagens, fatores imprescindíveis para o horário. É bom ver também a aposta em Maurício Destri como protagonista. É verdade, no entanto, que foi quase impossível entender as falas de Tatá Werneck no primeiro capítulo. Mas isso ainda pode ser ajustado. No fim, I Love Paraisópolis, I Love Marquezinépolis.
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