Por Palhaça Aminé (Edmara Aparecida), Hospital Infantil
Entramos devagar no quarto de Juninho, um garoto esperto de 5 anos acompanhado por seu pai. Juninho estava compenetrado em seu mundo particular. Nos aproximamos para querer saber o que tanto havia de interessante naquela caixinha luminosa em suas mãos, já que ela roubava tanta atenção que nós quase nem fomos notadas.
Ele continuou firme. Ouvimos alguns "tuim", "pow", "bip, bip".
— Que fase difícil, Juninho!
Nos deu um ligeiro olhar e voltou a jogar.
Deixamos Juninho ali, em busca de vencer mais uma fase e fomos saindo, acompanhadas do olhar generoso de seu pai e ao som de “bips, bips”. Em tempo, Juninho dá uma pausa no jogo e nos diz: “Tchau!".
— Tchau, Juninho!
Leia mais uma história do livro "Encontros, risos e outras molduras: um breve retrato da arte da palhaçaria em hospitais": Fila do abraço.
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