Saúde e Bem-Estar

10 dicas para ensinar as crianças a terem gratidão

Da redação
25/12/2015 08:00
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Gratidão pode e deve ser ensinada (Foto: Bigstock)

Nos momentos em que seus filhos se mostrarem muito materialistas ou egoístas, lembre-se de que a gratidão pode ser ensinada. Confira as 12 dicas da médica Kathleen Berchelmann, de acordo com a Academia Americana de Pediatria.
1. Surpreenda-os, mas evite dar muitas opções. As surpresas fazem com que as crianças vejam as coisas como presentes e não como um direito delas. Ter muitas opções à disposição também beira a infelicidade, pois você se pega pensando se poderia ter ficado com algo melhor.
2. Conte quais foram os melhores momentos do seu dia. Separe um momento para conversarem sobre o que aconteceu de legal ao longo do dia. A conversa pode ser durante o jantar, antes de dormir ou enquanto está dirigindo para casa. Para as crianças mais velhas, sugira que elas tenham um diário para relatar esses momentos alegres e pelos quais elas são gratas. Um estudo de 2008, divulgado pelo Journal of School Psychology, mostrou que todos os 221 adolescentes que escreviam todos os dias, por duas semanas, cinco coisas pelas quais eram gratos, tiveram resultados melhores na escola e melhor satisfação na vida do que os estudantes que escreviam cinco aborrecimentos.
3. Ensine seus filhos sobre o passado. Quais são as histórias da sua família sobre perseverança e trabalho? Conte aos seus filhos como seus avós e bisavós se empenharam em estudos e no trabalho. Se não tiver certeza da história da família, leve as crianças a um museu de história, um campo de batalha ou outro lugar histórico.
4. Pare a reclamação! Ao invés de “Estou com sede!”, explique às crianças que elas poderão ter resultados mais positivos se falarem “Mãe, posso, por favor, ganhar um copo de água?”. Ter uma atitude positiva todo o dia é exaustivo, mas vale a pena, pois deixa de lado o choramingar, o ciúme e a reclamação.
5. Diga “Muito obrigado”. Ensine seu filho a colocar o “muito obrigado” nas frases, como por exemplo, “muito obrigado, papai, por fazer o jantar”. Essa atitude pode ser incorporada em momentos específicos, como quando os pais ajudam as crianças a se aprontarem para a escola ou quando os deixam nas atividades fora da escola. Se a criança ainda não pegou o jeito educado, sem precisar de uma bronca dos pais, uma dica é fazer com que eles se levantem, voltem ao lugar que estavam, e digam obrigado – seja para a garçonete que os atendeu ou o professor que terminou a aula.
6. Ensine a dar ao invés de receber. Aproveite um aniversário do colega de escola para levar seu filho às compras. Faça com que ele escolha um presente para o colega sem que ganhe um também. Isso fará com que aprenda a beleza em dar ao invés de apenas receber.
7. Repasse tarefas em casa. As crianças brasileiras têm, normalmente, as tardes inteiras livres para fazerem tarefa, as atividades extra-curriculares, jantarem, tomarem banho e irem dormir.  Nesse meio tempo, seria interessante se os pais pudessem passar algumas tarefas de casa, para que entendam a dinâmica da rotina de limpeza de casa e não subestimem esse trabalho. Divida as atividades de acordo com a idade da criança, mas mesmo tarefas de cinco a 10 minutos são bem-vindas.
8. Atividades entre irmãos. Faça com que os irmãos criem um vínculo ainda maior dividindo entre eles as atividades de casa, ou mesmo momentos importantes. Por exemplo, faça com que o irmão mais velho leia para o mais novo antes de dormir, ou o ajude a se vestir para a escola. O filho mais velho ganhará auto confiança e senso de responsabilidade.
9. Dê experiências como presentes, não coisas. Para que mais brinquedos? Que tal dar ao seu filho um ticket ao museu da cidade ou uma viagem para acampar? Experiências como presentes criam relacionamentos e não materialismo.
10. Monitore as mídias sociais do seu filho. As redes sociais estão repletas de propagandas de brinquedos e produtos que seu filho ainda é muito pequeno para entender ou mesmo resistir. Fique de olho e monitore o que ele está acessando para que ele não seja puxado para aquela conhecida sensação de estar incompleto, precisando do produto anunciado.