No dia a dia, porém, o espaço apertado dos apartamentos e as muitas horas dedicadas aos computadores, smartphones e tablets atrapalham o repertório motor. “Entre os efeitos da inatividade física nas crianças e jovens, verificam-se doenças cardiovasculares, diabete, osteoporose, obesidade, problemas posturais, depressão, ansiedade, etc”, diz Míriam.
- Deixe que ele manuseie, equilibre, chute bolas de diferentes tamanhos, pesos, texturas e cores;
- Incentive que corra em ambientes amplos, pequenos, com e sem obstáculos, na areia e grama;
- Estimule que pule corda, salte com os dois ou um só pé, em diferentes distâncias ou alturas;
- Permita que suba em árvores, arraste-se pelo chão, pendure-se na escada na posição horizontal;
- Deixe que ande pelo chão apoiando-se apenas com os pés ou com as mãos.
Ajude a criança a se sentar corretamente, com a coluna reta e sem ultrapassar uma hora, carregar peso flexionando os joelhos e nunca dormir de bruços. “Trabalhos mostram que essas práticas associadas a hábitos saudáveis reduzem em até 80% as doenças degenerativas”, diz Pil Sun Choi, ortopedista e presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento de Cirurgia Minimamente Invasiva de Coluna.
é o tempo mínimo que as crianças deveriam se dedicar às atividades físicas estruturadas, de acordo com a National Association for Sport and Physical Education (Naspe) e com o escritor e médico clínico geral norte-americano Stephen Sanders, também autor do livro Ativo para a vida: programas de movimento adequados ao desenvolvimento da criança.