Em um passeio no parque, é difícil não pegar uma criança correndo em uma delas. Com os pés no chão, as crianças “dirigem” suas bicicletas sem depender de pedais, freios e muito menos de rodinhas. No mercado norte-americano há dez anos, as balance bikes ainda são novidades no Brasil e acendem olhares de curiosidade. Confira algumas informações sobre elas:
Pra que servem?
As balance bikes colaboram no desenvolvimento da coordenação e do equilíbrio, aprendizados inconscientes necessários para andar na bicicleta comum. “Existem recomendações da Academia Americana de Pediatra de que ela poderia ser utilizada como ponte entre o triciclo e a bicicleta”, diz o pediatra Marcelo Grotti Lobo, do Hospital Pequeno Príncipe. Segundo ele, ainda não há estudos comparando a bicicleta sem pedais com a de rodinhas.
Para Vinicius Concatto, representante de balance bikes no Brasil, além do equilíbrio e da coordenação, outro ponto positivo é o desenvolvimento da autoconfiança. “Se a criança sente que vai cair, ela retoma os pés no chão e impede essa queda. Ela tem autonomia para usar os pés como freios, com base no embalo em que está”.
Em que idade usar?
Como cada criança se desenvolve em seu tempo, é difícil definir um marco. “Seria a idade em que a criança começa a ter um bom domínio de pé. Há crianças de três anos que já têm essa capacidade”, afirma Lobo. Fabricantes recomendam o uso a partir de um ano e meio ou dois. Alguns modelos são reguláveis, podendo ser usados até por volta dos cinco anos.
Como elas são?
Entre as balance bikes à venda no país, estão os da Runna, feitas de madeira com design lúdico, e as da Strider, que se parecem com as bicicletas comuns, mas são feitas de um aço muito leve.
