Os dias que antecedem a volta às aulas são de muita aflição para as crianças, o que quer dizer que os pais devem ficar atentos! Enquanto algumas esperam ansiosas para ver os coleguinhas e aprender coisas novas, outras aguardam com angústia o retorno à escola.
Este sentimento, aparentemente, sem explicação, pode ser uma fobia escolar ou transtorno de ansiedade. É mais comum em crianças que estão começando a idade escolar, quando a rotina de separação com os pais e o medo do abandono aparece. Para a pedagoga Beyle Pereira da Silva é bastante comum que a criança sinta-se ansiosa nos primeiros dias. “Ela passa a expressar incômodos na tentativa de voltar para casa, pois se trata do porto seguro dela”, afirma. Vale observar também a intensidade e continuidade deste comportamento. E os mais velhos não estão a salvos.
Como identificar a fobia
Quando o sofrimento da criança no ambiente escolar se torna intenso, com condutas evitativas e sintomas como medo exagerado, alterações do sono, dores de barriga, crises de choro, diarreias e vômitos, que ultrapassam os primeiros dias de volta às aulas, fica claro que a criança precisa de auxílio profissional. Em poucos casos trata-se de manha ou frescura.
O que fazer nestes casos
Segundo Beyle, observação e diálogo são instrumentos essenciais no dia a dia escolar. Tanto dos pais com os filhos, quanto da escola com os pais. Nesse caso, a figura do pedagogo é essencial. Este profissional que deve aproximar a professora e os colegas de turma da criança. “Isso permite que ela se sinta segura e confiante para ficar na escola”, completa. Mas se o sofrimento persiste é necessário orientar os pais a procurarem um psicólogo.