Saúde e Bem-Estar

As 5 maiores causas de fraturas em crianças

Carolina Kirchner Furquim, especial para a Gazeta do Povo
19/02/2016 22:00
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A diferença entre os ossos de uma criança e de um adulto está na presença de cartilagens de crescimento e na maior espessura do periósteo, um tecido que reveste o osso e apresenta maior potencial de regeneração e remodelamento. São essas as características responsáveis por fazer com que fraturas em crianças, principalmente em ossos longos como fêmur, tíbia e antebraço, aceitem muito melhor um tratamento conservador com imobilização gessada do que adultos.
As cartilagens de crescimento localizadas nas extremidades de ossos do punho e tornozelo, por exemplo, apresentam um ponto de fragilidade maior que nas demais áreas do osso, tornando-os mais suscetíveis a lesões. São traumas que precisam ser analisados e tratados com mais cuidado, pois a maior parte do crescimento dos membros acontece nestas regiões. Nas crianças, as fraturas acometem, especialmente, membros superiores na altura do punho e do cotovelo.
Tratamento cirúrgico
Fraturas expostas, com desvio importante entre os fragmentos, associadas a lesões de nervo e com acometimento da articulação, são fortes candidatas ao tratamento via cirurgia.
Ranking
1 As quedas de bicicleta ocupam o primeiro lugar entre as ocorrências mais comuns que levam a fraturas em crianças e adolescentes
2 Quedas de skates e patinetes
3 Lesões em cama elástica e brinquedos infláveis
4 Traumas decorridos da violência em vias públicas, como atropelamentos e quedas de garupas de motos. A participação de crianças e adolescentes em acidentes de trânsito vem aumentando nos últimos anos
5 Quedas dentro de casa, como as provocadas por escadas ou pela diferença de elevação em pisos
Onde levar
Veja alguns hospitais, em Curitiba, que contam com equipes de ortopedia pediátrica para o primeiro atendimento: Hospital Pequeno Príncipe. Rua Desembargador Motta, 1.070 – Água Verde. (41) 3310-1010. Hospital Universitário Cajuru. Avenida São José, 300 – Cristo Rei. (41) 3271-3000. Hospital do Trabalhador. Avenida República Argentina, 4.406 – Novo Mundo. (41) 3212-5700. Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. Alameda Augusto Stellfeld, 1.908 – Bigorrilho. (41) 3240-5000. Hospital Angelina Caron. Rodovia do Caqui, 1.150 – Araçatuba (Campina Grande do Sul). (41) 3679-8100.
Fonte: Victor Ramos, ortopedista e traumatologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe e Jamil Faissal Soni, ortopedista pediátrico e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica e professor de ortopedia da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).