Saúde e Bem-Estar
Idosos buscam segurança para navegar na internet
A sempre conectada Celia Salim Vieira, 72 anos: atenção redobrada com as pessoas com quem conversa e, nao troca informações pessoais. Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo.
No caso das duas mulheres, elas usam a experiência adquirida ao longo da vida e os conselhos antes dados aos filhos e netos (como “não fale com estranhos”) no ambiente online. “Não digo onde estou, não exponho a minha intimidade e não aceito quem não conheço ”, conta Celina. “Não passo meu e-mail para qualquer pessoa e também nunca coloco dados bancários nas redes”, completa Celia.
Apesar do lado perigoso da rede, as pessoas da terceira idade não devem ser monitoradas ao usar o ambiente digital, mas sim ensinadas e auxiliadas. Fernanda e Pulgatti explicam que o ideal é ensinar e direcioná-los, apresentando os perigos e dando exemplo do que pode e o que não pode. “Saber diferenciar o que pode ou não ser dito ou em quais informações confiar é algo que leva tempo e deve ser treinado todos os dias”, ensina Pulgatti. “Os netos são ótimos companheiros nessa jornada de descobrimento, porque uma criança ou adolescente tem total domínio da ferramenta e acaba por ensinar como usar o equipamento”, diz Fernanda.
Não tenha medo de usar ou de perguntar o que você não sabe. Peça para os seus netos umas aulas e increva-se em um curso.
Nunca aceite o convite ou converse com pessoas que você não conheça.
Se procurar o Zé Maria da escola, não adicione todas as pessoas com esse nome. Peça ajuda e tente procurar por algo mais do que o primeiro nome.
Lembre que o que é colocado na internet não pode ser apagado, assim nunca forneça dados importantes a ninguém (números de conta corrente ou senhas).
Desconfie de promoções boas demais ou prêmios inesperados. Cuidado ao receber e-mail de bancos ou pessoas que se dizem do governo ou da polícia, que nunca pedem informações pessoais por e-mail.
Não clique em links que recebeu por e-mail, principalmente vindos de pessoas que você não conhece