Saúde e Bem-Estar
Como os idosos podem prevenir a perda de massa magra
Fazer exercícios físicos regularmente é fundamental para evitar o desenvolvimento da sarcopenia, síndrome que debilita muitos idosos.
São feitos exames de imagem que verificam a densidade mineral óssea da pessoa. Através de um scanner completo de corpo, é possível determinar a perda de massa magra, bem como cada componente, excluindo a gordura. Também são feitos testes clínicos e de performance, de se levantar e caminhar, de marcha, ida e volta, entre outros, para verificar a mobilidade do idoso.
Dependendo do grau que a síndrome estiver, é possível reverter o quadro de sarcopenia. Se o idoso estiver em uma fase pré-sarcopenia, quando há apenas a perda da massa magra sem perda de função, e se receber uma alimentação adequada, fizer exercícios físicos regulares e tiver um suporte social, o cenário é mais favorável para a reversão.
Manter uma dieta saudável e fazer exercícios físicos regulares, tanto de resistência, como musculação e Pilates, quanto aeróbico, corridas e caminhadas, são as melhores sugestões para prevenir que a perda natural de massa magra se transforme em sarcopenia. O melhor é combater o sedentarismo e o desuso dos músculos.
A sarcopenia tende a aparecer nas mulheres a partir da menopausa, por volta dos 50 anos, e entre os homens aos 70, com a redução mais intensa dos hormônios masculinos.
Cálcio, sódio e potássio são nutrientes importantes para a manutenção da função e contração muscular, bem como a proteína e os aminoácidos, nem sempre ingeridos nas quantidades certas pelos idosos. A dificuldade na mastigação faz com que os idosos deixem as carnes de lado, principais fontes de proteínas de fácil absorção pelo organismo. Além disso, os idosos tendem a absorver menos que os adultos, especialmente quando estão debilitados de alguma forma.
Depende de quanto o idoso gasta de energia. Se ele faz muita atividade física, ele “gasta” mais as estruturas musculares que o idoso sedentário, e precisa repor as proteínas pela suplementação. No entanto, se a alimentação der conta de repor tudo que ele precisa, não é necessário suplementar o idoso.