Pesquisadores do
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmam que é possível aumentar a qualidade de vida e longevidade de pacientes com
câncer de
pulmão e metástase
óssea, segundo a
Agência Brasil. “Foi identificado um maior risco de metástase óssea no subtipo
adenocarcinoma de pulmão”, explicou o coordenador da pesquisa e cirurgião oncologista ortopédico,
Marcelo Bragança dos Reis, que trabalhou na pesquisa ao lado dos médicos do Instituto de Doenças do Tórax Marcos Eduardo Machado Paschoal e Fernanda Carvalho de Queiroz Mello.
Foram selecionados 413 pacientes diagnosticados entre 2003 e 2012. A pesquisa foi feita durante o ano de 2015 e, o estudo, publicado recentemente no periódico Lung Cancer, a mais importante revista científica sobre o câncer de pulmão.
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“Os ossos são grandes candidatos à metástase no organismo e esse risco aumenta em pacientes com adenocarcinoma. Com esta descoberta, temos como fazer um rastreio e avaliação por exames. Se identificarmos que se espalhou para o osso, podemos tratar mais cedo e aumentar as chances de vida desse paciente”, explica Reis.
De um modo geral, o exame para detectar metástase nos ossos é feito normalmente quando o paciente sente dores. “O
cuidado de inserir na rotina o
rastreamento dos ossos
durante e
após o tratamento ainda não é tomado. A
segunda fase da pesquisa é tentar comprovar e detectar precocemente a metástase, que trará benefícios para a sobrevida”, comentou o médico.
O tratamento para a metástase óssea é feito com
medicamento intravenoso e
cirurgia.