Estimativas apontam que, a cada seis segundos, uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. O AVC, também conhecido como derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento (isquêmico) ou o rompimento (hemorrágico) dos vasos que levam o sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área que ficou sem circulação sanguínea adequada.
Após um AVC o paciente pode apresentar sequelas como mudanças no funcionamento cerebral, alterações emocionais e problemas cognitivos relacionados à atenção, memória, raciocínio, reconhecimento de estímulos e planejamento motor. São alterações que podem interferir no plano intelectual ou na habilidade de realizar pequenas tarefas cotidianas.
Sendo assim, a reabilitação é fundamental para o paciente que sofreu um AVC, pois o ajuda a recuperar, da melhor maneira possível, as capacidades perdidas e tornar-se novamente independente. Para isso, a intervenção de uma equipe multidisciplinar especializada, formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos é fundamental.
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A recomendação, segundo o coordenador do Centro de Reabilitação Física e Cognitiva do Hospital Samaritano (São Paulo), Donaldo Jorge Filho, é que o tratamento seja iniciado imediatamente após o episódio, para melhores resultados a longo prazo. “No primeiro momento a reabilitação consiste em melhorar a função respiratória, mobilidade corporal, deglutição e posicionamento do corpo por meio de exercícios acompanhados por profissionais especializados”, explica o médico.
Geralmente, o profissional responsável por reconhecer as dificuldades do paciente e programar o tratamento de reabilitação é um fisiatra. Após a alta hospitalar, o paciente deve continuar em terapia por um período variável ao grau de incapacidade atingido, sendo reavaliado periodicamente por sua equipe multidisciplinar.
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