Alguns especialistas diriam que não há momento certo para começar uma família, mas muitos defendem que o período entre 20 e 30 anos é o ideal. Na verdade, há vantagens e desvantagens em engravidar em diferentes idades. Por isso, confira a seguir o que pode mudar, embora nem sempre se possa escolher a hora certa.
Fertilidade em alta neste período. Ainda jovem, o corpo apresenta menor risco de problemas durante a gravidez – hipertensão e diabetes gestacional, por exemplo – e, com óvulos novos, dificilmente o bebê apresentará falhas genéticas. Ainda em termos de saúde, ter filhos nesta idade diminui as chances de câncer de mama e ovário.
No entanto, emocionalmente falando, o momento não é tão bom assim. Por uma série de fatores: muitas mulheres estão se dedicando à carreira nesta idade e a vida financeira ainda não é das melhores, o que tem feito muitas delas adiarem o desejo de ser mãe. Outra grande preocupação é com a aparência do corpo – apesar de ele voltar em sua forma inicial mais rapidamente aos 20.
Gradualmente, a quantidade e a qualidade dos óvulos diminuem o que passa a dificultar a gravidez e, algumas mulheres, recorrem aos tratamentos de fertilização para engravidar. A hipertensão e a diabetes gestacional é mais comum, principalmente se a mulher ganhou peso ao longo desses anos. O trabalho de parto tende a demorar mais, a taxa de aborto aumenta depois dos 35 e o número de natimortos também é maior.
Este é o período em que a mulher se sente emocionalmente preparada para ser mãe. Ela ainda tem energia para cuidar do bebê, mas também tem mais recursos para garantir uma vida boa para os filhos. E pasmem! A chance de nascimentos múltiplos nesta década também é maior.
Um estudo americano mostrou recentemente que mulheres que engravidam sem ajuda de medicamentos nesta idade tendem a viver mais. Isso porque o estrogênio continua sendo produzido em abundância em mulheres férteis. Porém, as chances de ser mãe aos 40 diminuem drasticamente. Não é bem o caso das atrizes Carolina Ferraz e Dira Paes, que anunciaram a gravidez aos 46 e 45 anos, respectivamente.
Neste momento, será preciso cuidar mais da pressão arterial e, inclusive, do coração. Com as mudanças hormonais naturais neste período, o corpo já se sente mais cansado. O risco de aborto espontâneo e de morte fetal é muito alto e a chance de anomalias também cresce.
Por outro lado, a mulher está em sua fase mais madura, com grande experiência para educar os filhos. Provavelmente, estará mais paciente, mas também terá que equilibrar sentimentos como a perda de liberdade.
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