- Nas primeiras 48 horas de vida do bebê a mãe vai produzir o colostro em pequena quantidade, algumas vezes até imperceptível a olho nu.
- Não existe necessidade de dar água para o recém-nascido, o leite já possui todos os nutrientes necessários para o bebê.
- Não existe leite fraco, o que a mãe precisa é de segurança, paciência e dedicação para que consiga alcançar um sucesso na amamentação.
- O leite materno é o alimento ideal ? constituinte nutricional, ajuda na imunidade e na construção emocional do bebê.
- Os benefícios para a mãe vão desde a prevenção de câncer de mama a diminuição dos sangramentos.
- O recém-nascido pode perder peso nos primeiros dias de vida e isso não tem nada a ver com a alimentação.
Os recém-nascidos ainda tem o estômago muito pequeno, por isso sua alimentação é fragmentada em pequenas quantidades de cada vez. No dia do nascimento o estômago do bebê pode ser do tamanho de uma cereja e aceitar um consumo de 5 a 7 ml, de cada vez. No primeiro mês de vida o órgão pode alcançar o tamanho de um ovo, aceitando até 150 ml de leite.
Marcelo Lobo, chefe do Departamento de Puericultura e Amamentação da Sociedade Paranaense de Pediatria afirma que o segredo do sucesso da amamentação é saber dois conceitos fundamentais: a amamentação é de livre demanda. Ou seja, o bebê deve ser alimentado sempre que tiver fome. “É essa demanda que faz a produção de leite, quanto mais ele mama, mais leite a mãe produz”, revela Marcelo. Além disso a alimentação de cada recém-nascido é diferente, depende do peso, do tamanho da criança e varia de cada um para cada um.
Para tirar todas as dúvidas sobre os mitos e verdades sobre alimentação de recém-nascidos é fundamental que as mães façam uma consulta pré-natal com o pediatra durante a gravidez, que também vai ajudar com a empatia e confiança no profissional. Marcelo enfatiza que é muito importante que as mães entendam que é o bebê quem delimita o ritmo de mamada. “Essa é a ideia da amamentação em livre demanda, e isso vai manter o índice de hormônios do recém-nascido. No início o bebê vai exigir mais da mãe, mas cuidado, o bebê mais preguiçoso pode ficar mais de quatro horas sem sugar e isso não pode ser permitido”, completa o pediatra.
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