Depois de um 2015 fértil para as famosas, o novo ano já começa a anunciar a chegada de novos bebês. A gradividíssima do momento é a atriz Carolina Kasting, 40 anos, que comemorou a vinda do segundo filho. Mãe de Cora, de nove anos, Carolina já havia comentado os planos de encomendar mais um herdeiro. Prestes a finalizar sua participação na novela “Além do Tempo”, ela revelou que vem aí um novo membro da família.
No blog “Cheguei ao Mundo”, da também atriz e mamãe de segunda viagem Fernanda Rodrigues, Carolina Kasting contou a novidade: “Como pode a vida ser tão perfeita?’. Pensei eu. Presente. Quando ainda não tinha feito o teste de gravidez, disse à mim mesma: ‘Serei a mulher mais feliz do mundo, serei a mulher duas vezes mais feliz do mundo’. Da primeira vez que engravidei, sabia que me tornaria uma pessoa completa quando fosse mãe pela primeira vez e foi o que aconteceu. Foi um processo lindo de descoberta, doloroso, mas divino.”
No ano passado, as atrizes Carolina Ferraz, 46 anos, Dira Paes, 45 anos e Carolina Monteiro, 42 anos, também encararam a gravidez tardia. No que diz respeito à saúde pública, os dados só se comprovam na onda das famosas. As mães adolescentes diminuem, as tardias se multiplicam. Em Curitiba, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o número de “mães menininhas” baixou de 16 mil para 11 mil, em 2014.
Isso tudo é natural?
Para a mulher, a idade avançada está associada ao aumento na incidência de diabete gestacional, hipertensão específica da gravidez, abortamentos, prematuridade e distócia funcional, quando o trabalho de parto não evolui na velocidade esperada. Para o bebê, os riscos estão associados a alterações cromossômicas numéricas ou estruturais, como a síndrome de Down.
De acordo com o ginecologista e obstetra do Hospital Vita, Carlos Afonso Maestri, não é porque as atrizes estão deixando para engravidar mais tarde que a prática é segura, ou que essa “moda” seja bem vista pela comunidade médica. “Cientificamente, a fertilidade vai diminuindo com o passar do tempo e essa queda irá se acentuar após os 40 anos. Pode ocorrer uma gravidez espontânea após essa idade, mas é muito raro”, explica Carvalho.
Também é preciso planejar bem uma gravidez tardia pelos custos financeiros e pelos problemas que podem ocorrer tanto com a mãe quanto com o bebê. “O tratamento de fertilização tem um custo alto, e como o organismo não está adaptado para uma gravidez após os 40 anos, há muitos casos de mães que morrem no parto e de bebês que nascem com problemas”, detalha Carvalho. Tendo em vista as complicações que a gestação de uma mãe com idade mais avançada pode ter, o acompanhamento durante o pré-natal deve ser muito mais intenso e o acompanhamento médico pré-gravidez também se torna essencial.
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