As três mamães da foto são primas. Cresceram juntas, como irmãs, e cada uma delas teve uma filha em 2015. O primeiro bebê a nascer foi Beatriz (à esquerda), que chegou em junho aos braços dos pais Mariana Kruger e Eduardo Pilatti. Maya (à direita) é filha de Paula Reichert e Teco Aleixo e Anna (centro), de Julia Feliz e João Leonardo Malinoski. Ambas nasceram em setembro. A única que já tem um irmãozinho é Anna. Miguel, de três anos, causou espanto na escola ao contar que ganhou três irmãs. Para a família Freire, o que Miguel sente em relação às recém-chegadas é muito compreensível. As irmãs Christiane, Constance e Cecile Freire são inseparáveis, ajudaram-se mutualmente enquanto as filhas eram pequenas e agora estão a disposição para ajudar as sobrinhas. Consideram-se avós de todos os bebês. “A que fica sem a neta por perto empresta as netas das irmãs”, entrega Paula. Cecile conta que quando uma das grávidas comprava uma peça do enxoval, trazia também para os bebês das primas. Agora, todas elas – as irmãs Freire e a segunda geração — se ajudam e trocam experiências. Dúvida em relação que fazer com alguma novidade das garotinhas da terceira geração? Uma consulta rápida ao grupo “primas-irmãs” pelo Whatsapp resolve. O contato é ininterrupto, inclusive com Paula, a única que não mora em Curitiba (ela vive em Avaré, no interior de São Paulo).
No meio de tantos cuidados e de tantas meninas, não espere conversas açucaradas. As três gerações são descontraídas e tranquilas. Mesmo as que se tornaram mães recentemente não parecem inseguras nem dengosas ou obcecadas pela maternidade. É um mundo de mulheres fortes.