Comportamento
MEUS BEBÊS: Nicolas e Lucas Bosi Beatriz, 3 meses
Lucas (esquerda) e Nicolas, com três meses (Foto: Arquivo pessoal)
Caroline e o marido Luan sabiam da possibilidade de vir mais de um bebê depois que começaram o tratamento de fertilização. Mesmo assim, quando o exame de sangue mostrou números muito altos e o médico não hesitou em apostar em dois seres humanos crescendo ali, Caroline parou, respirou fundo e começou a estudar como seria o futuro.
A confirmação da gestação de gêmeos veio um dia antes das férias, e os planos de viagem foram transformados em idas ao médico, exames, e compras de livros específicos para maternidade de gêmeos. “Eu tinha muito medo. Como iria amamentar? Como iria dar banho? É tudo mais complicado”, conta.
Durante a gestação, muita tranquilidade e a barriga até demorou um pouco para aparecer. Quando veio, mostrou dois bebês de 2,5kg cada. Mas, quando um deles atingiu 2,8kg, Caroline avisou ao médico: “Agora chega”. No dia seguinte, dia 15 de dezembro, Lucas e Nicolas vieram ao mundo.
“Eles não nasceram com tamanho de bebês gêmeos, eles nasceram com tamanho de bebê de uma gestação normal. Tanto que nem precisaram ficar separados, foram direto para o quarto comigo depois da cesárea”, relembra.
Em casa, um novo aprendizado. Dar banho, amamentar, e sair de casa com dois pequenininhos eram passos difíceis, mas superados. “Eu gostaria de amamentar os dois ao mesmo tempo, mas eram bem soltinhos, então não teve como. E, por serem dois, as pessoas ficam curiosas. Quando vamos ao shopping todo mundo dá uma paradinha para olhar”, diz Caroline.
De todas as dificuldades, diferencia-los nunca foi problema: “um é mais calmo, outro mais risonho, e são gêmeos bivitelinos, então dá para diferenciar bem”, conta a mãe.
