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À frente da Casa China, Douglas Namura celebra trajetória na empresa e planeja expansão

Patrícia Sankari
30/01/2024 17:20
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Douglas Nomura CEO da Casa China. | Divulgação

No universo do varejo curitibano, um nome se destaca: a Casa China. Fundada em 1997 com uma proposta que seguia o conceito das lojas de “1,99”, famosas na década de 1990, a Casa China tem passado por transformações ao longo dos anos e evoluindo seu modelo de negócio. Desde 2023, o responsável por isso é Douglas Nomura, que, aos 30 anos, assumiu o cargo de CEO da empresa.
Herdeiro dos fundadores da Casa China – seu pai e seu tio-avô –, Douglas cresceu na empresa. "Quando eu era criança, costumava ir direto para a loja depois da escola e ficava brincando no depósito, mexendo no caixa e etiquetando mercadorias. Eu adorava estar lá, porque assim podia ficar perto dos meus pais. A empresa sempre fez parte da minha família, então ajudar ali era como ajudar a família", conta o CEO.
Antes de liderar a Casa China, porém, ele resolveu empreender. Aos 18 anos, criou uma empresa de importação, a D&K Comercial Importadora. “Eu fazia viagens à China e a importação de produtos de inverno, como meias, luvas e cachecóis”, explica.
A empresa, que ainda existe, cresceu consideravelmente ao longo dos anos e ampliou sua base de conhecimentos empresariais. Porém, logo veio um pedido de seu pai para que atuasse ativamente na Casa China – o que fez com entusiasmo devido à sua ligação afetiva com o negócio. "Foi algo realmente natural", compartilha.
Douglas e seus pais, Eliza Kiome Nomura e Adécio Toshiaki Nomura, membros do conselho diretor da Casa China. Foto: arquivo pessoal.
Douglas e seus pais, Eliza Kiome Nomura e Adécio Toshiaki Nomura, membros do conselho diretor da Casa China. Foto: arquivo pessoal.
Antes de ascender à posição de CEO, ocupou o cargo de diretor comercial, onde desenvolveu uma visão estratégica para o negócio. Sua atuação na negociação com fornecedores e a abertura para novas oportunidades de negócios foram fundamentais para a diversificação do portfólio da empresa. Brinquedos, artigos de inverno, iluminação e até mesmo itens para a celebração do Halloween foram incorporados ao rol de produtos disponíveis nas lojas.
Outro foco de sua atuação foi o compromisso com a comunidade e seus colaboradores. “Assumi essa função [CEO] e hoje o meu maior motivador é o propósito maior da empresa, que é ajudar o máximo de pessoas e comunidades possíveis, incluindo as famílias dos nossos colaboradores e também através do nosso Instituto Casa China, o braço filantrópico da empresa”, diz.

Em constante evolução

Sob comando de Douglas, a Casa China inaugurou seis lojas em Curitiba e região. A mais recente foi no bairro Fanny, em meados de janeiro. Com ela, a empresa passou a contar com 64 unidades.
Embora não revele detalhes, o CEO pretende manter a expansão, inclusive mirando outras regiões do Brasil. Ela já está presente, por exemplo, em Santa Catarina.
A megaunidade no Fanny foi a mais recente inaugurada pela empresa.
A megaunidade no Fanny foi a mais recente inaugurada pela empresa.
Ainda assim, a empresa se mantém de olho no mercado da capital paranaense, considerado por Douglas um dos melhores para se trabalhar e expandir.
Ela está atenta também às novidades do mercado e oportunidades para inovação, incorporando, sempre que possível, tecnologia em produtos e processos.