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Ateliê produz peças em barro que trazem releitura da cultura popular
Marca trabalha com diversas plataformas e técnicas artísticas, como pintura, muralismo e esculturas.
Tudo mudou na vida do comunicador Bruno Romã quando ele fez uma viagem de bicicleta no litoral paranaense, em 2012. “Fiquei lá por oito meses aprendendo sobre cultura popular de maneira mais profunda. Foi essa virada de chave: eu quero trabalhar com arte, cultura popular, pesquisar mais”, conta.
Em 2015, Bruno começou um curso de cerâmica e, em 2017, surgiu a Romã Objetos, ateliê cuja proposta é trabalhar com barro, madeira e memória. “É a memória da pesquisa da cultura popular, mas também a memória da matéria prima”, explica.
A marca trabalha com diversas plataformas e técnicas artísticas, como pintura, muralismo, esculturas e utilitários, entre copos, vasos e cumbucas, majoritariamente produzidos em cerâmica, por vezes com detalhes em madeira. Todos os meses são lançadas peças exclusivas ou de baixa tiragem, entre uma e dez peças, com valores que começam em R$ 75. Nas cerâmicas, Bruno dispensa o torno, trabalhando com moldes, de forma mais orgânica.
