Conheça alguns profissionais e empresas que se destacam no cenário autoral curitibano:
Durante a pandemia, a geminiana e funcionária da Prefeitura de Curitiba, Ana Thereza Kastrup, mais conhecida como Tisa Kastrup, conseguiu um tempinho a mais para retomar um hobby terapêutico: a pintura em cerâmica baixo esmalte. Uma das peças foi dada de presente ao prefeito Rafael Greca, que postou em suas redes. A obra trazia a Rosácea Paranista, arte-símbolo de Curitiba, e viralizou rapidamente. Muitas pessoas começaram a fazer encomendas e, desde então, a produção não parou. A principal inspiração foi a arte sob nossos pés, as famosas calçadas curitibanas de petit pavé. São pratos, xícaras, canecas, telas e até peças de roupas, como jaquetas, camisetas e botas, que levam o amor pela arte em cada detalhe. “Quero pintar nossa Rosácea Paranista em tudo, mas quero pintar pedrinha por pedrinha, como os calceteiros. Não quero algo em escala industrial. Quero o artesanal mesmo. É isso que torna cada pintura única e exclusiva”, conta Tisa. As canecas são vendidas a R$ 90 e os pratos a partir R$ 150, na Mise Porcelanas. Encomendas podem ser feitas pelo WhatsApp.
Amy Scott trabalhava na área de marketing em uma multinacional e seu marido, Mau Carlakoski, era supervisor em uma rede de óculos. Eles queriam deixar o mundo corporativo e empreender juntos, então, ao longo de cinco anos, fizeram uma listinha com as coisas que mais amavam. Pets e rock sempre estiveram entre os tópicos. Então por que não criar uma marca que fizesse camisetas de rock para pets? Em 2020, a oportunidade surgiu, mas não seria qualquer camiseta de rock. Ao invés de Ramones, seria a banda Gatones, no lugar de The Beatles, The Doogs, e a cantora Amy Winehouse ganharia a versão Amy Winedogs. Deu tão certo que os tutores também começaram a pedir a versão para humanos. Hoje, a marca conta até com uma linha chamada “cara de um, focinho de outro”, em que pets e tutores podem usar o mesmo look, além de itens como pôsteres, quadros, canecas e comedouros pet. Os preços variam a partir de R$ 49,90 para as roupas pets e R$ 79,90 para as camisetas humanas. É possível adquirir os produtos através do direct do Instagram ou nas feirinhas da Praça da Ucrânia (às quartas), do Juvevê (aos sábados) e do Largo da Ordem (aos domingos).
Entrar nas redes sociais da Microdoses é percorrer um acervo de moda clássica, porém reinventada. A marca se consolida no mercado curitibano por meio do conceito slow fashion, com confecções que utilizam matéria-prima de baixo impacto ambiental e lixo zero. As peças são produzidas por uma rede de mulheres e contam com duas linhas: a microdoses essenciais, para o dia a dia, e a microdoses exclusivas, garimpadas em brechós, mas customizadas com um twist contemporâneo. Thassia Anjos é idealizadora da marca e aposta na moda como expressão de identidade. “É um instrumento muito libertador, de afirmação de nossa singularidade, de autodescoberta e de diversão. Diz muito sobre quem somos sem precisarmos abrir a boca”, conta. Os best-sellers são os blazeres e as calças sociais customizadas com metais, recortes e em diferentes modelagens. As peças variam entre R$ 200 e R$ 500, e podem ser adquiridas através do site ou das redes sociais da marca.
Dispostas a incentivar a beleza sustentável e o consumo consciente, as curitibanas Julia Loyola e Maria Fernanda Braga viram na falta de cosméticos alinhados com sua filosofia de consumo uma oportunidade. A dupla decidiu criar uma linha de skincare com foco em ingredientes de origem natural, no respeito aos animais e no baixo consumo de água na produção. Foi assim que em 2020 nasceu a B.list, que oferece produtos cruelty free, livres de ativos e conservantes tóxicos. “Queríamos disponibilizar no mercado o que sempre buscamos: um produto com formulação diferenciada, de uso diário e sustentável”, conta Maria Fernanda. “Acreditamos na beleza saudável, tanto para as pessoas quanto para o planeta”, completa Julia. A marca oferece barras de limpeza, esfoliação e nutrição a partir de R$ 49,90.
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