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De pochete a joias em cerâmica: marcas de acessórios curitibanas para você conhecer

Equipe Pinó, com colaboração de Vitor Hugo Batista
31/08/2021 10:00
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A Badu Design é uma das marcas de acessórios que conta com a economia circular como diferencial. | Divulgação

Pochetes em formato de pastel, bolsas sustentáveis de fibra vegetal, joias de cerâmica, bijuterias e produtos de economia circular. As marcas de acessórios autorais em Curitiba trazem peças e tendências que prometem conquistar a cena regional, bem como nacional. A Pinó selecionou seis marcas de acessórios que valem a pena conferir!

Katsukazan

As bolsas Pastel de Vento da Katsukazan custam R$ 188 e são oferecidas em diversas cores.
As bolsas Pastel de Vento da Katsukazan custam R$ 188 e são oferecidas em diversas cores.
A criação de uma pochete que atendesse às necessidades de praticidade e estética dos designers Guilherme Akio e Priscila Sabino para quando pedavalam de bicicleta, deu início à marca autoral Katsukazan, em 2017. O nome da marca de acessórios vem do japonês e significa "vulcão ativo".
As bolsas Pastel de Vento, Rolinho Primavera, Dadinho e a carteira Nori formam o “cardápio” de produtos desenvolvidos pela marca, que lembram o formato desses alimentos. Dessa forma, a identidade das peças está nas formas e fechamentos simples, cores vibrantes e durabilidade.
Por outro lado, todas as peças são feitas de lona vinílica, resistentes e impermeáveis e são enviadas para todo o Brasil, com frete grátis para as regiões Sul e Sudeste nas compras acima de R$ 350. Atualmente, os produtos disponíveis para venda variam de R$ 82 até R$ 288.

LONO

As bolsas de fibra vegetal fazem da LONO uma das marcas de acessórios que visa a sustentabilidade.
As bolsas de fibra vegetal fazem da LONO uma das marcas de acessórios que visa a sustentabilidade.
Foi pensando em diminuir o consumo de sacolas plásticas no planeta que três curitibanas – Elaine Costa, Joana Castro e Natasha Cantú – idealizaram a LONO, bags de juta personalizadas e cheias de identidade. A juta é uma fibra têxtil vegetal que, quando descartada, se desintegra completamente na natureza no período de um ano sem nenhum resíduo ou dano ambiental. Dessa forma, cumpre a proposta do nome da marca, já que LONO significa “livre” em havaiano.
Mais que uma ecobag, a LONO pode ser usada para ir à praia, ao trabalho, ao mercado ou em qualquer ocasião. Além disso, seu design traz frases impressas ou iniciais bordadas personalizadas, conferindo uma exclusividade ainda maior à peça.
Os preços das bolsas variam entre R$ 80 e R$ 100 reais e atualmente a marca conta com cinco modelos. Por outro lado, a marca também desenvolveu um chaveiro em cerâmica e macramê (R$ 38) para fixar a essência da LONO na bag. A marca é 100% curitibana, mas envia a para todo o país.

Badu Design

A Badu Design é uma das marcas de acessórios que conta com a economia circular como diferencial.
A Badu Design é uma das marcas de acessórios que conta com a economia circular como diferencial.
A administradora e designer Ariane Santos trilhou uma carreira corporativa em grandes empresas até que precisou se afastar para cuidar da avó. Depois de dois anos desconectada do mercado e de tudo, conseguiu recomeçar praticamente do zero a partir de um ateliê caseiro.
Nesse meio tempo, a ideia ganhou forma e corpo e, atualmente, responde pelo nome de Badu Design, um negócio de impacto focado na economia circular e na reconexão das pessoas em vulnerabilidade social. Hoje, a Badu conta com 480 pessoas, em que mais de 90% são mulheres. Assim, todas são capacitadas para fabricar produtos a partir de resíduos e aumentar sua renda.
Do outro lado da cadeia estão as empresas, que veem seus resíduos passarem de resíduos a itens cheios de significado e personalidade, como bolsas, mochilas, pochetes e braceletes.
“A Badu faz toda a gestão, transformando algo que seria descartado, como por exemplo lençóis hospitalares ou bancos de carros, em produtos que podem virar brindes corporativos ou até ser incorporados ao portfólio das empresas”, explica a fundadora.
Entre os produtos está o bracelete #EuEstouComElas (R$ 35), que carrega todo simbolismo do empoderamento feminino e que foi idealizado em parceria com alunos da FAE.

Atelier Joia Cerâmica

Joia da atelier jóia cerâmica
Joia da atelier jóia cerâmica
Desde os anos 1990, a artista visual, ceramista e autora Ocléris Muzzillo se dedica ao estudo da cerâmica, tema sobre o qual já publicou um livro intitulado “Cerâmica Sem Segredos”. Em seu ateliê criado em 2005, no bairro São Lourenço, em Curitiba, anéis, brincos e colares são feitos a partir da queima do material em alta temperatura, o que lhes confere resistência e durabilidade.
Além disso, várias peças levam também prata, cobre e aço cirúrgico, mas a cerâmica é o forte da marca. Os itens vão do abstrato, com formas diversas, ao geométrico; do moderno, a exemplo de gargantilhas ousadas, ao clássico, como pérolas feitas em cerâmica; e carregam consigo a essência da produção manual e autoral.
Os acessórios geralmente são vidrados, o que confere cor, textura e brilho às peças. A montagem por vezes é em couro, algodão encerado, monofilamento trançado, entre outros materiais. As peças vão de R$ 68, no caso de alguns medalhões, e chegam aos R$ 300, no caso de peças que levam prata.

Preta Fina                                                    

As bijuterias da Preta Fina são produzidas sob encomenda e em diversos tipos de material.
As bijuterias da Preta Fina são produzidas sob encomenda e em diversos tipos de material.
Depois de passar por um momento familiar difícil, Juliana Cidali encontrou na bijuteria uma terapia. "A bijuteria veio como remédio e fuga para essa dor", conta. Em seguida, ela tornou-se mãe e precisou abandonar a carreira como professora para cuidar da filha. Foi neste momento que a bijuteria, além de hobby e terapia, transformou-se também em profissão.
Assim surgiu a Preta Fina, marca que carrega histórias e vivências de Juliana em seu nome. Quando o assunto racismo surgiu em sua vida durante a infância, sua mãe lhe deu um conselho: seja uma preta fina.
"Minha mãe falou que eu ia sentir o que era racismo quando doesse na minha alma. E que era para eu me defender com educação, porque o que esperam da gente é agressão, grosseria, e o plano não é esse. Então ela pediu para que eu fosse uma preta fina", relembra Juliana Cidali.
Hoje, a marca curitibana produz bijuterias de diversos estilos, cores e materiais, incluindo peças exclusivas, feitas sob encomenda. Acrílicos, madeiras, botões e berloques em metais são combinados com tiras de couro, corda náutica e mais, em peças que custam entre R$ 10 e R$ 45.