De crimes policiais a meio ambiente: confira sugestões de podcasts.
Praia dos ossos
Era véspera de ano novo, em 30 de dezembro de 1976, quando Ângela Diniz foi assassinada em uma casa na Praia dos Ossos, em Búzios. Quatro tiros. O assassino? Seu namorado, Doca Street, réu confesso. Nos três anos que se passaram entre o crime e o julgamento, Doca tornou-se vítima. A produção da Rádio Novelo reconstitui o assassinato em oito episódios, com um tom de conversa convidativo e trilha original, que nos fazem ir além do crime e refletir sobre a sociedade brasileira.
Onde ouvir: Spotify, Deezer, YouTube, Google e Apple Podcasts.
Amazônia invisível, uma história real
Pelo olhar da ativista indígena Beka Munduruku e dos povos que habitam a floresta, a série conta os interesses que pairam sobre a Floresta Amazônica. Uma equipe de jornalistas percorreu um caminho de quase 3 mil quilômetros pelo Rio Tapajós, pela Rodovia Transamazônica e pela BR-163 em três semanas no sudoeste do Pará. Entre as vozes de fazendeiros, garimpeiros, quilombolas, ribeirinhos, ambientalistas e o poder público, o que se tem é um recorte de uma floresta invisível aos olhos de milhares de brasileiros.
Onde ouvir: Storytel Brasil.
Ciência suja
Nos crimes contra a ciência, quem são as principais vítimas? Acertou quem disse que somos todos nós. E é com essa premissa que Thaís Manarini e Theo Ruprecht, jornalistas de saúde e ciência, revelam histórias por trás de fraudes que afetaram a vida de milhares de pessoas. São acontecimentos reais, que despertam o interesse para o metódo científico, de um jeito ao estilo dos podcasts de true crimes. A cada duas semanas, um novo episódio com cerca de 50 minutos de duração é lançado.
Onde ouvir: Spotify, Deezer, YouTube, Google e Apple Podcasts.
Projeto querino
Se você quer entender como a história explica o Brasil de hoje, ou melhor, como a escravidão formou o país em que vivemos, “Projeto Querino” conta. Os oito episódios, já disponíveis para serem maratonados, desmistificam nossa história, marcada por episódios ainda muito romantizados. O intelectual negro e primeiro historiador da arte baiana, Manuel Raimundo Querino, é quem dá nome a esta produção e um vislumbre de como as pessoas negras são colocadas no centro de cada episódio.
Onde ouvir: Spotify, Deezer, YouTube, Google e Apple Podcasts.
