Atriz, modelo e escritora. Dá para dizer que o Brasil é testemunha do crescimento e do desenvolvimento da carreira de Marina Ruy Barbosa. Aos 27 anos, ela já ostenta quase 20 anos de estrada. Ela começou a atuar profissionalmente ainda criança, fez seu primeiro trabalho de destaque em 2004 na telenovela ‘Começar de Novo’ da Rede Globo e, desde então, não parou mais com atuação em novelas, filmes e séries, além de ser presença em eventos badalados mundo afora.
Atualmente, outro lado dela tem ganhado destaque: o de empresária. A ‘Shop Ginger’, loja que começou virtual e hoje já conta com três pontos físicos, uma em São Paulo, outra no Rio de Janeiro e a primeira do Sul, em Curitiba, foi idealizada por ela. Tudo começou há pouco mais de dois anos, quando Marina decidiu tirar o sonho de criar sua marca de roupa autoral do papel e deu um jeito de conciliar seus demais projetos profissionais e pessoais com a vida de empresária.
Nesta entrevista exclusiva para a Pinó, ela fala sobre como tem sido a trajetória da marca que acaba de chegar a Curitiba.
Você gosta de moda desde pequena ou foi algo que foi surgindo com o tempo?
A paixão por moda me acompanha desde sempre e só foi crescendo com o tempo. Naturalmente, o interesse pelo assunto foi amadurecendo e tomando outras formas. Queria sair do papel de consumidora e admiradora, para me tornar atuante e criadora. Era tudo muito novo para mim, mas decidi me jogar de cabeça – sempre com humildade e sabendo que teria muito o que aprender. Isso se mantém verdade até os dias de hoje.
Como surgiu a ideia de abrir uma marca própria?
A Ginger é um sonho antigo, que venho nutrindo há muitos anos. Sempre fui apaixonada por moda, então criar uma marca própria era um caminho que parecia muito natural para mim. Foi uma forma de deixar aflorar um outro lado meu, uma nova forma de expressão. Minha carreira como atriz me deu a oportunidade de conhecer melhor o universo da moda e de poder criar um bom repertório. Mas com a minha rotina de trabalho, sempre muito intensa e cheia de compromissos, eu nunca tive a oportunidade de me dedicar ao projeto. Depois de um momento de muita reflexão e amadurecimento, decidi montar uma marca autoral que ressignificasse a forma que enxergamos e usamos a moda. Foi daí que surgiu a Ginger!
Qual o diferencial das peças produzidas?
Temos orgulho de ser uma marca de moda autoral, que é reconhecida pelo seu design e sua estética apurada. Nossas peças trazem informação de moda, sem ficar refém das tendências. Queremos apresentar peças sofisticadas e versáteis, prezando por um guarda roupa inteligente. Não queremos seguir as cartilhas do mercado; não cumprimos os tradicionais calendários de lançamento. Somos autênticos em toda a nossa essência - nas coleções, na comunicação, nas ações sociais. A Ginger é cheia de personalidade e isso nos ajuda a sair do lugar comum.
Contribuir com a autoestima e ir contra padrões de beleza é uma preocupação da Shop Ginger?
Meu maior desejo é que as nossas peças sejam aliadas das nossas clientes, que sejam fontes de autoestima para quem as vestem. De nada adianta uma roupa ser linda se você não se sentir bem nela. Nossas silhuetas valorizam o corpo e procuramos apresentar estilos diferentes, para gostos e proposta diversas.
Sobre os próximos passos da marca, tem alguma novidade vindo por aí? O que os clientes podem esperar?
A Ginger é como uma filha para mim e, portanto, grande parte da minha vida é pensar nos próximos passos e planejar as nossas futuras ações. Mas acabamos de anunciar a abertura de duas lojas – a de Curitiba, no Pátio Batel, e uma em São Paulo, no Shopping Cidade Jardim – então o nosso foco é nos dedicar a aperfeiçoar essas operações nesse momento. Para uma marca nativa digital com pouco mais de dois anos de vida, esse é um passo muito relevante. Em relação a produtos, drops incríveis estão chegando! Será que teremos algo especial para o Carnaval? Ops, falei demais…