Notas

Alivie o esporão de galo

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Dores nos pés durante os exercícios físicos e ao descalçar sapatos de salto, dificuldade para dar os primeiros passos do dia e de levantar os dedos com a planta dos pés no chão, sensação de encurtamento dos músculos da panturrilha e queimação na planta do pé são alguns dos alertas do esporão de galo. Também conhecido por fascite plantar, esporão do calcâneo ou esporão de calcanhar, trata-se de uma inflamação que gera um crescimento no osso do calcanhar, o calcâneo. O fisioterapeuta e presidente da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, Helder Montenegro, desenvolveu uma cartilha com exercícios que visam ajudar a aliviar os sintomas
1. Ande descalço em terreno regular sempre que possível, pois isso favorece o alongamento da planta do pé.
2. Ao acordar, ainda deitado de costas, aponte os dedos dos pés em direção à cabeça por 20 segundos; repita o movimento cinco vezes.
3. Alongue a planta do pé. Apoie os dedos dos pés na parede e o calcanhar no chão, então escorregue os dedos devagar até que a sola do pé encoste totalmente no chão. Repita esse movimento oito vezes por dia em cada perna.
4. Alongue a panturrilha usando uma rampa (que pode ser feita em casa ou improvisada). Enquanto uma perna descansa no alto da rampa, a outra fica na base com o joelho esticado. Mantenha o calcanhar na rampa e aproxime o corpo do apoio. Deixe a coluna reta e segure a posição por 20 segundos. Faça este exercício oito vezes em cada perna.
5. Repita o movimento anterior agora com o joelho dobrado. Também por 20 segundos e oito vezes em cada perna.
Diabete e o clima
Morar em países em que a temperatura fica abaixo do 0°C no inverno, e no verão acima dos 40°C, pode ser um bom começo para prevenir a diabete. A oscilação térmica contribui na formação do tecido adiposo marrom, responsável pelo controle da temperatura corporal e do nível glicêmico, conforme indicaram pesquisadores europeus durante o European Association for the Study of Diabetes (EASD), ocorrido em setembro, na Áustria. "No Brasil, temos regiões com uma variação climática onde poderia ser feita pesquisa semelhante para comprovar a ideia", explica a fisioterapeuta doutoranda em Fisiologia Humana pela USP, Patricia Gomes, que ouviu a novidade no Congresso internacional. Se for comprovada a relação entre o tecido marrom e o controle glicêmico, torna-se um fator preventivo de grande importância no combate à diabete.
Exame raro e de alta complexidade reduz riscos para gestante
O diagnóstico de cardiopatias congênitas complexas ficou mais fácil com a ressonância cardíaca fetal, procedimento raro realizado pelo Hospital Samari­­ta­­no de São Paulo. O exame é feito quando há dúvidas no resultado do ecocardiograma fetal ou é necessária uma complementação para definir o diagnóstico. "O exame é feito sem sedação da paciente gestante, sem radiação ionizante e pode ser solicitado após 26 semanas de gestação", afirma o coordenador do núcleo de cardiologia do hospital, Roberto Cury.