Quanto mais tempo as mães amamentam, mais inteligentes ficam seus filhos. Essa é a essência de um novo estudo realizado nos Estados Unidos, que explorou a relação entre a duração da amamentação e as habilidades cognitivas apresentadas pelas crianças mais tarde na vida.
A conclusão? Amamentar o máximo que você puder, pelo menos até a criança completar um ano de idade, aumenta o QI de seus filhos.
Para o estudo, publicado pelo JAMA Pediatrics, os pesquisadores acompanharam mais de 1.300 mães e crianças. Eles descobriram que a maior duração da amamentação foi associada com melhores competências linguísticas da criança aos 3 anos, e melhorou a inteligência verbal e não-verbal aos 7, em comparação com as crianças que estavam sendo alimentadas de outras formas.
"Essas descobertas apoiam as recomendações nacionais e internacionais para promover a amamentação exclusiva por seis meses de idade e continuar a amamentação até pelo menos um ano de idade", concluem os autores do estudo.
E enquanto a maioria das mulheres nos EUA vão começar a dar leite materno a seus bebês até a idade de seis meses, 35% delas pararam de amamentar, observa um editorial de acompanhamento. Esse número cai para 20% entre as mulheres afro-americanas.
O mais recente estudo se baseia em pesquisas anteriores que também descobriram que crianças amamentadas mostraram melhora no desenvolvimento do cérebro em comparação a bebês alimentados através de outras fontes de leite ou comida.
Um estudo de 2010 da Universidade de Oxford, por exemplo, descobriu que menos de quatro semanas de amamentação em um bebê recém-nascido teve efeitos significativos e de longo prazo sobre o desenvolvimento cognitivo na vida dele mais tarde.
Depois de acompanhar as crianças até os 14 anos, os cientistas descobriram que as notas em leitura, escrita e matemática foram notavelmente maiores em crianças amamentadas, se comparadas às que não recebiam leite materno.
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