Um dia estressante, exposição excessiva ao sol ou um problema de saúde: são vários os motivos que podem desencadear uma dor de cabeça. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), cerca de 95% da população apresentará algum tipo de dor na cabeça durante a vida, mas é importante monitorar a frequência com que acontece, pois pode indicar uma doença mais grave.
Mas como fazer esse controle? A resposta pode ser um "diário da dor de cabeça". "Recomendo-o para os pacientes acompanharem a frequência das dores, pois facilita o diagnóstico e ajuda até a descobrir o fator desencadeante", diz o neurologista Pedro Kowacs, presidente da SBCe.
O diário é simples de ser organizado e, segundo o neurologista Marco Antônio Briseno, deve apresentar informações objetivas que possam identificar rapidamente as características da cefaleia. "Informações como data e horário de início, duração da dor e a localização dela, são os pontos principais", diz o médico.
O neurologista Abouch Krymchantowski, autor de vários livros sobre o assunto, diz que, em muitos casos, os pacientes devem espontaneamente fazer seus diários, pois muitos médicos não solicitam esse tipo de anotação. "Menos de 10% dos médicos pede", afirma.
Segundo o site americano WebMD (especializado em saúde) já foram identificados mais de 150 tipos de dores de cabeça e, entre as mais conhecidas, estão enxaqueca, sinusite, cefaleia tensional e em salva e a dor de cabeça súbita que pode indicar um início de AVC.
Aplicativo
Se você prefere anotar no smartphone, bons aplicativos de diários de dor de cabeça são "Diário cefaleia", "Dor de cabeça" e "Diário da dor". Em inglês, há o "iHeadache" e o "Headache Diary Lite".
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