Cefaleia

Meu dolorido diário

Maria Luiza Iubel, especial para a Gazeta do Povo
31/01/2015 02:59
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Um dia estressante, exposição excessiva ao sol ou um problema de saúde: são vários os motivos que podem desencadear uma dor de cabeça. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), cerca de 95% da população apresentará algum tipo de dor na cabeça durante a vida, mas é importante monitorar a frequência com que acontece, pois pode indicar uma doença mais grave.
Mas como fazer esse controle? A resposta pode ser um "diário da dor de cabeça". "Recomendo-o para os pacientes acompanharem a frequência das dores, pois facilita o diagnóstico e ajuda até a descobrir o fator desencadeante", diz o neurologista Pedro Kowacs, presidente da SBCe.
O diário é simples de ser organizado e, segundo o neurologista Marco Antônio Briseno, deve apresentar informações objetivas que possam identificar rapidamente as características da cefaleia. "Informações como data e horário de início, duração da dor e a localização dela, são os pontos principais", diz o médico.
O neurologista Abouch Krymchantowski, autor de vários livros sobre o assunto, diz que, em muitos casos, os pacientes devem espontaneamente fazer seus diários, pois muitos médicos não solicitam esse tipo de anotação. "Menos de 10% dos médicos pede", afirma.
Segundo o site americano WebMD (especializado em saúde) já foram identificados mais de 150 tipos de dores de cabeça e, entre as mais conhecidas, estão enxaqueca, sinusite, cefaleia tensional e em salva e a dor de cabeça súbita – que pode indicar um início de AVC.
Aplicativo
Se você prefere anotar no smartphone, bons aplicativos de diários de dor de cabeça são "Diário cefaleia", "Dor de cabeça" e "Diário da dor". Em inglês, há o "iHeadache" e o "Headache Diary Lite".