Televisão
Eliana revela que passou por terapia para ser mais sensual
Eliana: “tive que reaprender a ser mulher para apresentar um programa dominical”. Foto: Divulgação/SBT.
Há dez anos, a apresentadora Eliana, 41 anos, encarava um desafio que ia mudar sua vida: comandar um programa dominical. Na época, estreava o Tudo É Possível (Record), onde ela passaria a falar com toda a família -em vez de se dedicar apenas às crianças. “Era para ser um programa noturno, durante a semana. Mas, em uma pesquisa, os telespectadores falaram que a atração era a cara do domingo”, lembra ela.
A partir daquele ano, Eliana passou a disputar audiência com nomes de peso, como Gugu e Faustão, em uma das faixas de horário mais acirradas da tevê brasileira. “Eu fiquei com muito medo, mesmo com a pesquisa indicando a aceitação do público. Pensava: ‘Sou a única mulher a entrar em uma competição onde só tem homens. Será que eu consigo?’.”
A dedicação de Eliana a ajudou a chegar lá. Ela atingiu a vice-liderança da audiência e, atualmente, está tecnicamente empatada com A Hora do Faro (Record), com média de 8 pontos, segundo o Ibope (cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande SP). “Eliana é uma mulher que levou a profissão de apresentadora de tevê a sério. Isso é a vida e a alma dela”, fala o diretor Ariel Jacobowitz.
Fazer a passagem do público infantil para o adulto foi um dos momentos mais difíceis da carreira de Eliana: a voz doce, sem nenhum trejeito sensual, as roupas comportadas e a figura de uma amiga mais velha para os pequenos tiveram de ficar para trás. “Eu queria ser uma semente positiva para as crianças e me preocupava com a maneira que me portava diante delas”, fala ela. “Tive que reaprender a ser mulher para apresentar um programa dominical. Eu ia falar com os pais, com um público mais velho. Meu comportamento tinha que mudar.”
Terapia
Oito meses de terapia com uma sexóloga e, aos poucos, Eliana foi se redescobrindo. “Precisei liberar minha sensualidade, liberar a mulher que estava escondida dentro de mim. Mudei até a maneira de me vestir.”
Oito meses de terapia com uma sexóloga e, aos poucos, Eliana foi se redescobrindo. “Precisei liberar minha sensualidade, liberar a mulher que estava escondida dentro de mim. Mudei até a maneira de me vestir.”
Eliana deu tão certo nos domingos da Record que incomodou a audiência do SBT. Em 2009, ela voltou para a emissora de Silvio Santos, lugar que considera sua casa e em que era aguardada. “Comecei no SBT em 1991, amadureci muito quando saí do canal e sempre tive o desejo de voltar. Quando recebi o telefonema do Silvio Santos querendo que eu retornasse, foi minha maior realização profissional”, recorda.
