Em qualquer lugar, nas ruas, hotéis ou restaurantes, é possível ter contato com os hábitos e as distintas culturas sul-africanas. Mas para conhecer com mais detalhes a história desse povo é preciso visitar os centros culturais que contam histórias das várias tribos nativas do país.
Um dos mais acessíveis e também próximo de um grande centro é o Lesedi, localizado a 60 minutos do aeroporto de Johannesburg. Durante 2 horas, é possível a mergulhar no mundo das cinco principais tribos do país: Basotho, Ndebele, Pedi, Xhosa e Zulu. O lugar, que retrata a vida nativa das roupas às moradias, é revestido por uma mística que envolve e convida os turistas a uma viagem no tempo.
Cada tribo possui um espaço distinto, que reproduz seus hábitos e costumes. Para os mais aventureiros, é possível pernoitar no local. As acomodações são simples, mas o cuidado com a limpeza é padrão cinco estrelas.
Ao invocar a lenda de que a “humanidade começou pela África”, um dos monitores do Lesedi, o nativo Lerato, destaca a importância do mundo conhecer a cultura de seu país. Por várias vezes, ele também repete em seu discurso que Nelson Mandela, o primeiro presidente eleito de forma democrática na África do Sul, em 1994, tem origem tribal.
O esforço para preservar a tradição, no entanto, não é suficiente para barrar a influência do mundo capitalista. Modernas geladeiras com Coca-Cola e tênis All-Star já foram incorporados ao cotidiano.
O passe ao centro cultural custa pouco mais de 300 rands, o equivalente a R$ 100, com direito a um almoço bem servido. No cardápio, pratos regionais, com comidas à base de milho e carnes exóticas. No comando da cozinha, o chefe orienta aos visitantes com uma máxima: “você tem que experimentar o crocodilo, antes que ele experimente você”. Informações: www.lesedi.com.
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