Turismo

Bento Gonçalves em brindes: um roteiro entre as vinícolas da região

Agência Estado
16/09/2016 21:00
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Construções de imigrantes italianos ainda podem ser vistas. Foto: Almir Dupont/Prefeitura de Bento Gonçalves | Prefeitura de Bento Gonçalves

Bento Gonçalves é um parque de diversões para os apreciadores de vinhos. A variedade de vinícolas e uvas é enorme —só na Aprovale, a associação de produtores de vinhos finos da região, são 26 associados. A influência da imigração italiana, que chegou à região no século 18, está presente em toda parte—inclusive no divertido passeio de trem entre a cidade e a vizinha Garibaldi. Quatro dias são suficientes para curtir a região.
Rotas têm visitas a videiras. Foto: Almir Lemos/Divulgação
Rotas têm visitas a videiras. Foto: Almir Lemos/Divulgação
Não são mais de duas horas de viagem entre Porto Alegre, onde se aterrissa, até Bento Gonçalves. Outra opção é chegar via Caxias do Sul, a 40 quilômetros de distância do destino (voos operados por Gol e Azul).
Se for época de vindima (entre janeiro e março, quando se colhe as uvas dos parreirais), dá para sentir o cheiro de uva impregnado nos muros da cidade. Dá para começar a maratona de degustações na vinícola Aurora, que fica no centro da cidade. Fundada por uma associação de 16 famílias de imigrantes italianos em 1931, oferece um tour gratuito por caves centenárias. A melhor parte, claro, é a degustação, no fim do passeio.
Clima rústico e passeios pela natureza estão previstos em visitas às vinícolas. Foto: Gustavo Bottega/Prefeitura de Bento Gonçalves
Clima rústico e passeios pela natureza estão previstos em visitas às vinícolas. Foto: Gustavo Bottega/Prefeitura de Bento Gonçalves
Nas imediações de Bento Gonçalves, quem manda são os espumantes. No distrito de Pinto Bandeira há a Cave Geisse, uma das poucas que não tem descendentes de italianos em sua produção, mas um chileno, o senhor Mario Geisse, que chegou ao Brasil em 1976 para dirigir a Moët & Chandon.
Ali pertinho, a vinícola Don Giovanni produz espumantes pelo método tradicional e também funciona como pousada. A centenária Peterlongo, fica em Garibaldi, a apenas 14km de Bento Gonçalves. A visita à cave subterrânea, construção centenária que segue os padrões da região de Champagne, na França, é um dos atrativos. O passeio custa R$ 30 com degustação no final.
Miolo e Valduga estão bem próximas, mas têm estilos totalmente diferentes. Uma das maiores vinícolas do país, a Miolo tem um aspecto mais industrial, com visita e degustação a R$ 20. A Casa Valduga, por sua vez, oferece um estilo mais intimista, com cinco pousadas e um total de 24 quartos. Mesmo para não hóspedes, há visitas às caves e degustação (R$ 40).
A vinícola Miolo tem aspecto mais industrial.
A vinícola Miolo tem aspecto mais industrial.

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