Turismo

Gastronomia em alta na Dinamarca

Roberto Couto
06/05/2010 03:08
Quando Redzepi abriu seu restaurante, há sete anos, foi zombado pelos locais, que brincavam sobre ele tentar fazer uma releitura da cozinha nórdica com gordura de baleia e focas. Como resposta, ele foi crescendo nas listas das revistas dos 50 melhores restaurantes do mundo, até atingir o topo este ano.
O chef dinamarquês conseguiu isso, em parte, usando apenas ingredientes locais e da época. Não há tomates ou frutas cítricas, azeite de oliva, alho ou foie gras em seus pratos, nenhum vinho nos molhos. Suas técnicas e a composição do menu também são raras. Há mais vegetais que carne, e a maior parte da comida nem mesmo é cozida – embora seja feita com molhos que levam horas ou dias de preparação. Os preços, ao menos, para os padrões europeus, nem são extraordinariamente altos, com os menus de almoço a começarem nos 80 euros.
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