Ao longo dos seus 50 anos de carreira, o astro do Rock David Bowie, que faleceu na segunda-feira (11) por conta de um câncer no fígado, mudou a forma de vestir, seu estilo musical e até a cidade que escolheu para morar: tanto que era chamado de camaleão. Abaixo, listamos locais que serviram para inspirar o astro e podem ser visitados pelos seus fãs.
Brixton (Inglaterra)
Foi em Brixton, bairro no sul de Londres, onde o cantor nasceu e passou parte da infância. A casa permanece lá, na rua Stansfield Road, número 40. Apesar de não ser mais moradia de Bowie há anos, é possível tirar fotos em frente à construção, que se mantém original. Em uma das últimas visitas a Londres, o cantor, que morava em Nova York desde 1999, visitou a casa que foi da sua família durante os seis primeiros anos de vida. No mesmo bairro também está localizado o mural com a imagem de Bowie no papel de seu alter ego Ziggy Stardust (foto de destaque da matéria).
Londres (Inglaterra)
O disco “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, lançado em 1972, foi fotografado nas ruas da sua cidade natale, frente a Heddon Street, número 23. A rua passou por mudanças, mas ao passar por lá ainda é possível reconhecer o local onde o retrato foi feito. O local ainda abriga também a cabine telefônica que foi usada por Bowie na contracapa do disco.
Los Angeles (Estados Unidos)
Mudar para os Estados Unidos foi para Bowie uma forma de buscar mais oportunidades para a carreira de ator e diretor de filmes. O bairro escolhido para viver foi Beverly Hills. Rua North Doheny Drive, 637. Outro lugar importante na sua trajetória foi o Cherokee Studios, onde ele gravou Station to Station, em 1975. O estúdio deixou de funcionar em 2007 e hoje é um flat. Em homenagem ao cantor, um dos apartamentos possui uma parede feita em sua homenagem, os fãs podem passar a noite no local.
Berlim (Alemanha)
Várias vezes Bowie declarou que Berlim foi a cidade que ele escolheu e representou para ele uma espécie de refúgio (principalmente quando precisava fugir do vídeos de drogas). Ele morou lá por três anos, onde concluiu três álbuns: Low, Heroes e Lodger. O estúdio Hansa, na rua Köthener, 38, foi usado na gravação de Heroes e Low e também a música The Passenger, parceria do cantor com Iggy Pop. Quando o Muro de Berlim ainda existia o espaço abrigava uma praça com torres de vigilância, citadas por Bowie na música “Heroes”: “I, I can remember, standing by the Wall, and the guns shot above our heads, and we kissed as though nothing could fall”.
Na segunda-feira, quando foi anunciada a notícia de que o cantor estava morto, o ministério alemão das Relações Exteriores Frank-Walter Steinmeier agradeceu o cantor por ter “ajudado” a derrubar o Muro de Berlim. “Adeus, David Bowie. Agora você está entre #Heroes. Obrigado por ter ajudado a fazer o muro cair”, escreveu a pasta em sua conta no Twitter.
Por lá, o cantor morou num apartamento na rua Hauptstrasse, 155. O cantor Iggy Pop morava no mesmo prédio. O café Neues Ufer, na época chamado de Anderes Ufer, localizado na mesma rua, era frequentado por Bowie, Iggy Pop e Lou Reed.